Número de casos confirmados de toxoplasmose em Santa Maria sobe para 771
São 23 novos casos desde o boletim anterior, do dia 7 de setembro. Surto é considerado estabilizado pela Secretaria Estadual de Saúde, mas orientação é seguir com as medidas preventivas, como ingerir água fervida e higienizar os alimentos.
Publicado em 23 de setembro de 2018
O número de casos de toxoplasmose confirmados em Santa Maria, Região Central do estado, subiu para 771, 23 a mais do que o registrado no boletim anterior, emitido pela Secretaria Estadual de Saúde. No informe do último dia 7, eram informados 748 pacientes com a doença confirmada. Os números são contabilizados desde abril. A cidade enfrenta um surto da doença, ainda em investigação.
Conforme o boletim, são 1.917 casos notificados na cidade. Desses, 1.825 são considerados suspeitos e 31 ainda precisam ser classificados. Ainda, 61 foram excluídos, por serem casos captados pela Vigilância em Saúde que não atendem à definição de suspeito.
Os 771 casos foram confirmados já passaram pela contraprova em laboratório. Outros 459 seguem em investigação e 595 casos foram descartados.
A secretaria considera o surto estabilizado pela secretaria. Ainda assim, a orientação para a comunidade é manter ativas as medidas de prevenção à doença. A população deve seguir ingerindo apenas água mineral ou fervida e higienizando de maneira adequada os alimentos. Ainda, é fundamental que as famílias façam, periodicamente, a limpeza de suas caixas d’água e reservatórios
A investigação da causa da contaminação ainda não foi concluída, mas o Ministério da Saúde confirma que a água é a fonte de propagação. No entanto, ainda não se tem certeza sobre a presença do protozoário na rede de abastecimento, em algum poço ou em alimentos contaminados.
Por enquanto, a orientação aos moradores é de ferver a água ou consumir água mineral, além de lavar frutas e verduras e cozinhar bem as carnes e vegetais antes do consumo.
A doença
A toxoplasmose, cujo nome popular é doença do gato, é uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este protozoário é facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção em grande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, a doença pode ocorrer pela ingestão de oocistos (onde o parasita se desenvolve) provenientes do solo, areia, latas de lixo contaminadas com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua e mal cozida infectada com cistos, especialmente carne de porco e carneiro; ou por intermédio de infecção transplacentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriam a infecção durante a gravidez.
Sintomas
Em alguns casos os sintomas não se manifestam, mas podem ser:
Febre
Cansaço
Mal-estar
Gânglios inflamados
O período de incubação da toxoplasmose vai de 10 a 23 dias quando a causa é a ingestão de carne, e de 5 a 20 dias quando o motivo é o contato com cistos de fezes de gatos.
Prevenção
A Sociedade Brasileira de Infectologia lista algumas medidas de prevenção:
Não ingerir carnes cruas ou malcozidas;
Comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente;
Evitar contato com fezes de gato. As gestantes, além de evitar o contato com gatos, devem submeter-se a adequado acompanhamento médico (pré-natal). Alguns países obtiveram sucesso na prevenção da contaminação intrauterina fazendo testes laboratoriais em todas as gestantes;
Em pessoas com deficiência imunológica a prevenção pode ser necessária com o uso de medicação dependendo de uma análise individual de cada caso.
Conforme o boletim, são 1.917 casos notificados na cidade. Desses, 1.825 são considerados suspeitos e 31 ainda precisam ser classificados. Ainda, 61 foram excluídos, por serem casos captados pela Vigilância em Saúde que não atendem à definição de suspeito.
Os 771 casos foram confirmados já passaram pela contraprova em laboratório. Outros 459 seguem em investigação e 595 casos foram descartados.
A secretaria considera o surto estabilizado pela secretaria. Ainda assim, a orientação para a comunidade é manter ativas as medidas de prevenção à doença. A população deve seguir ingerindo apenas água mineral ou fervida e higienizando de maneira adequada os alimentos. Ainda, é fundamental que as famílias façam, periodicamente, a limpeza de suas caixas d’água e reservatórios
A investigação da causa da contaminação ainda não foi concluída, mas o Ministério da Saúde confirma que a água é a fonte de propagação. No entanto, ainda não se tem certeza sobre a presença do protozoário na rede de abastecimento, em algum poço ou em alimentos contaminados.
Por enquanto, a orientação aos moradores é de ferver a água ou consumir água mineral, além de lavar frutas e verduras e cozinhar bem as carnes e vegetais antes do consumo.
A doença
A toxoplasmose, cujo nome popular é doença do gato, é uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este protozoário é facilmente encontrado na natureza e pode causar infecção em grande número de mamíferos e pássaros no mundo todo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, a doença pode ocorrer pela ingestão de oocistos (onde o parasita se desenvolve) provenientes do solo, areia, latas de lixo contaminadas com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua e mal cozida infectada com cistos, especialmente carne de porco e carneiro; ou por intermédio de infecção transplacentária, ocorrendo em 40% dos fetos de mães que adquiriam a infecção durante a gravidez.
Sintomas
Em alguns casos os sintomas não se manifestam, mas podem ser:
Febre
Cansaço
Mal-estar
Gânglios inflamados
O período de incubação da toxoplasmose vai de 10 a 23 dias quando a causa é a ingestão de carne, e de 5 a 20 dias quando o motivo é o contato com cistos de fezes de gatos.
Prevenção
A Sociedade Brasileira de Infectologia lista algumas medidas de prevenção:
Não ingerir carnes cruas ou malcozidas;
Comer apenas vegetais e frutas bem lavados em água corrente;
Evitar contato com fezes de gato. As gestantes, além de evitar o contato com gatos, devem submeter-se a adequado acompanhamento médico (pré-natal). Alguns países obtiveram sucesso na prevenção da contaminação intrauterina fazendo testes laboratoriais em todas as gestantes;
Em pessoas com deficiência imunológica a prevenção pode ser necessária com o uso de medicação dependendo de uma análise individual de cada caso.
Fonte: Bruna Casali / Jornalismo/BarrilFM com informações G1RS
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