Uso em excesso da internet pode afetar a sua concentração: entenda
Publicado em 11 de junho de 2019
Você tenta se concentrar em algo, seu cérebro se recusa a cooperar e antes que perceba, você está novamente olhando a tela do seu celular. Quantas vezes isso já não aconteceu? Um estudo publicado no jornal World Psychiatry por um time internacional de cientistas indica uma possível explicação para isso: o uso da internet pode causar mudanças cerebrais agudas nas áreas cognitivas. Em outras palavras, tanto nossas relações sociais, quanto a nossa memória e a concentração seriam afetadas pelo uso das redes sociais.
“Como temos a maioria da informação factual do mundo literalmente na ponta dos nossos dedos, parece que isso tem o potencial para começar a mudar o modo que nós armazenamos e avaliamos os fatos e o conhecimento em nosso cérebro”, afirmou em comunicado o pesquisador Joseph Firth, do The National Institute of Complementary Medicine (NICM).
No novo estudo, os pesquisadores investigaram as hipóteses mais importantes de como a internet pode alterar os processos cognitivos e as compararam com achados mais recentes em áreas como psicologia e psiquiatria.
De modo geral, Firth alerta para o fato de que a internet teria “alterado drasticamente a oportunidade de interações sociais” e “os contextos nos quais relacionamentos sociais ocorrem”. A partir do estudo, os pesquisadores sugeriram modos de minimizar os danos causados pela internet: eles indicam aplicativos e programas que restringem o uso da rede em smartphones e computadores, a realização de exercícios de mindfulness e técnicas de “higiene da internet” ( termo apresentado por Jerome Sarris, pesquisador do NICM). Tais técnicas incluem evitar a realização de várias tarefas simultaneamente, aderir ao hábito de checar listas e focar em interações mais diretas com as pessoas.
“Como temos a maioria da informação factual do mundo literalmente na ponta dos nossos dedos, parece que isso tem o potencial para começar a mudar o modo que nós armazenamos e avaliamos os fatos e o conhecimento em nosso cérebro”, afirmou em comunicado o pesquisador Joseph Firth, do The National Institute of Complementary Medicine (NICM).
No novo estudo, os pesquisadores investigaram as hipóteses mais importantes de como a internet pode alterar os processos cognitivos e as compararam com achados mais recentes em áreas como psicologia e psiquiatria.
De modo geral, Firth alerta para o fato de que a internet teria “alterado drasticamente a oportunidade de interações sociais” e “os contextos nos quais relacionamentos sociais ocorrem”. A partir do estudo, os pesquisadores sugeriram modos de minimizar os danos causados pela internet: eles indicam aplicativos e programas que restringem o uso da rede em smartphones e computadores, a realização de exercícios de mindfulness e técnicas de “higiene da internet” ( termo apresentado por Jerome Sarris, pesquisador do NICM). Tais técnicas incluem evitar a realização de várias tarefas simultaneamente, aderir ao hábito de checar listas e focar em interações mais diretas com as pessoas.
Fonte: Revista Galileu
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