O empate com o Estudiantes colocou o Fluminense no caminho do Grêmio nas oitavas de final da Libertadores. O jogo de ida terá mando gremista, enquanto o decisivo será no Maracanã. Em entrevista após a partida deste sábado (8), o técnico Renato Portaluppi comentou que não será um embate fácil para o tricolor gaúcho.
— Não tem jogo fácil na Libertadores. É mais um brasileiro que vai ficar pelo caminho. O Fluminense é o atual campeão. Tem uma grande equipe. Vamos ter que decidir com eles no Maracanã — destacou.
Vice da Libertadores com o Fluminense em 2007, ele frisou que o duelo será difícil para ambos os times:
— Da mesma forma que o Fluminense conhece a equipe do Grêmio, a equipe do Grêmio conhece muito bem o Fluminense. É um clássico do futebol brasileiro. Infelizmente, um vai ficar pelo caminho.
Para o treinador, ainda que a meta fosse vencer o Estudiantes nesta noite, para alcançar os 12 pontos e a liderança do Grupo C, o mais importante para a equipe gaúcha foi conquistado: a classificação à próxima fase da Libertadores. Após iniciar a competição com derrotas para The Strongest e Huachipato, o Grêmio conseguiu reagir e alcançou os 10 pontos no torneio.
— Queríamos ficar em primeiro, mas não jogamos bem. Acho que o mais importante é que a gente conseguiu classificação. Voltaremos a jogar a Libertadores em agosto, lá na frente —declarou o técnico.
Novo foco
Até a data das oitavas, previstas para as semanas de 14 e 21 de agosto, o time gaúcho terá a missão de se recuperar no Brasileirão e avançar na Copa do Brasil. Pelo campeonato, há inclusive um confronto diante do Fluminense, em 30 de junho. Ainda neste mês, estão previstos duelos com Flamengo, Botafogo, Fortaleza, Inter e Atlético-GO. O jogo de volta contra o Operário-PR, pela terceira fase da Copa do Brasil, será no próximo mês.
Também durante o intervalo até a próxima fase do torneio continental, a janela de transferências será aberta, em 10 de julho. Este será o momento que o Tricolor poderá contar com o zagueiro Jemerson, já contratado, e outros reforços que poderão chegar, embora Renato prefira não comentá-los.
— No momento como esse, não vou falar de contratações. Esse é um papo que eu tenho sempre com meu presidente, meu vice e com nosso executivo. Papo para termos dentro de quatro paredes. Não ou falar nem sim, nem não. O grupo quanto mais forte estiver, melhor. Mas também tem essa parte do financeira. A gente não sabe o que vai acontecer ali na frente— concluiu.