China suspende importação de soja de cinco empresas brasileiras
Farsul aponta casos isolados e descarta grande impacto no setor
Publicado em 23 de janeiro de 2025
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A China suspendeu a importação de soja de cinco empresas com operações no Brasil. São elas: Terra Roxa Comércio Cereais, Olam Brasil, C. Vale Cooperativa Agroindustrial, Cargill Agrícola SA e Adm do Brasil. A medida foi realizada após serem encontradas cargas com contaminações químicas, pragas ou insetos. As informações são da agência de notícias Reuters, divulgadas nesta quarta-feira, dia 22. O Brasil é o principal fornecedor da oleaginosa para aquele país.

Na avaliação do economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio Da Luz, o fato não deve preocupar de forma geral o setor, em especial o Estado. Na sua análise, tratam-se de casos isolados.

Da Luz explica que no ano passado aconteceram muitas quebras de safras com perda de qualidade de grão e que, eventualmente, pode ter sido enviada alguma carga um pouco fora do padrão. Segundo o economista-chefe da Farsul, a China teria recusado entre um e dois navios com o cereal.

Entre as empresas citadas, a redação do Correio do Povo contactou a Cargill Agrícola SA e foi informada por sua assessoria de imprensa que a mesma estava realizando o levantamento das informações sobre o fato antes de uma manifestação. De acordo com o noticiado pela agência Reuters, em 14 de janeiro a alfândega chinesa suspendeu os embarques da empresa e da ADM do Brasil.

As demais empresas citadas pela reportagem da Reuters estão suspensas desde o dia 8 de janeiro. Conforme a Reuters. A liberação para o envio de novas cargas destas empresas brasileiras depende do envio de provas explicando as falhas no processo que ocasionaram as irregularidades, seguido de um plano de correção.

 

 

 

 

Fonte: Bruna Casali / Com informações Correio do Povo
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