Previsões pouco otimistas para eleições de 2018 são destacadas por analistas
Publicado em 08 de outubro de 2017
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A um ano da votação que vai decidir as eleições gerais de 2018, analistas políticos definem o cenário pré-eleitoral como uma página em branco e fazem projeções pouco otimistas para o pleito apontado como o mais conflagrado desde o início da redemocratização do país, há quase 30 anos. Em 2018, após cinco anos ininterruptos de crise política, os eleitores escolherão presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.

O clima de instabilidade é marcado pelas investigações da Operação Lava Jato, que atingem políticos e grandes empresários; pela baixa popularidade do governo federal; por um Congresso manchado pelas denúncias de corrupção; pela crescente judicialização da política; pela ascensão da “nova direita” e por um extremismo crescente.

Na semana que passou, o plenário do Senado aprovou a aplicação de uma cláusula de barreira gradativa a partir de 2018. Por ela, no próximo ano, os partidos precisarão atingir 1,5% dos votos, em ao menos nove Estados. As siglas que não alcançarem esse índice não terão direito a recursos do fundo partidário, nem a tempo de rádio e TV. O fundo se tornou ainda mais cobiçado após o fim das doações empresariais, que vale desde 2016.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações CP
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