Quadrilha ataca bancos, faz reféns e deixa feridos em Criciúma
Trinta homens teriam participado do crime e, conforme o delegado Cruz, foram utilizadas armas de uso restrito e fuzis de três calibres diferentes
Publicado em 01 de dezembro de 2020
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Um assalto a agências bancárias, na madrugada desta terça-feira, na cidade de Criciúma, em Santa Catarina, terminou em tiroteio entre criminosos e a Polícia Militar. Segundo informações da PM, um policial e um vigilante ficaram feridos. A ação começou por volta da meia-noite e somente depois das 2h da manhã é que a situação começou a se normalizar. Foram solicitados reforços policiais, inclusive do Rio Grande do Sul, uma vez que há suspeita de que os criminosos possam escapar atravessando o Rio Mampituba pela BR 101 ou outras vias e também em direção à Serra Gaúcha. 

Nas redes sociais, moradores começaram a relatar que a ação dos criminosos começou por volta de meia-noite. Nos vídeos divulgados na internet é possível ver que os criminosos abordaram moradores que passavam pelas ruas centrais e fizeram reféns um grupo de trabalhadores, que realizavam a manutenção da sinalização horizontal de ruas da cidade do sul catarinense.

O ataque inclusive envolveu obstruir acessos à cidade e até mesmo uma barricada com fogo foi feita no túnel do Morro do Formigão, em Tubarão, cidade vizinha distante cerca de 40 quilômetros de Criciúma. Ainda não se sabe quantos veículos e criminosos participaram do assalto.

Informações da imprensa local, apontam que o alvo eram três agências da região central da cidade, além de uma unidade de uma empresa de transportes de valores. O prefeito Clésio Salvaro divulgou um vídeo e pediu que os moradores fiquem em casa enquanto a PM aguarda reforço de outras cidades da região e de Florianópolis.

Segundo o delegado Anselmo Cruz, integrante do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina, o assalto não estaria relacionado a facções, especialmente o PCC, que tem atuação em solo catarinense. 

Trinta homens teriam participado do crime e, conforme o delegado Cruz, foram utilizadas armas de uso restrito e fuzis de três calibres diferentes. "Eles estavam muito bem armados e usaram armamento pesado, como fuzis P.50, 762 e 556", explicou. 

Fonte: Com informações do CP
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