A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio das Delegacias de Polícia de Vicente Dutra e Frederico Westphalen, cumpriu na última sexta-feira (24/10) o mandado de prisão preventiva expedido contra um homem investigado por diversos crimes de estelionato praticados contra agricultores e comerciantes da região. A prisão foi realizada no município de Pranchita, Estado do Paraná, onde o indivíduo ocultava-se para evitar a ação da Justiça.
Após diligências investigativas, os policiais civis rastrearam e localizaram o suspeito, realizando o deslocamento até a cidade paranaense para efetuar sua captura.
O investigado, residente em Vicente Dutra, é suspeito de comprar grandes quantidades de cuias e porongos, utilizando-se de cheques falsificados ou clonados, além de apresentar comprovantes bancários adulterados para simular transferências que jamais eram efetivadas.
As investigações já identificaram ocorrências semelhantes nos municípios de Vicente Dutra, Iraí e Frederico Westphalen. Em uma das situações apuradas, o investigado chegou a adquirir 25 mil cuias de um agricultor local, causando-lhe prejuízo de R$ 49 mil. Outras diversas ocorrências semelhantes também estão em apuração, totalizando um prejuízo superior a R$ 250.000,00.
De acordo com os elementos reunidos até o momento, o suspeito agia de forma reiterada, tendo ainda ameaçado vítimas que buscavam receber os valores devidos, chegando a mencionar integrantes de organização criminosa para intimidá-las.
O Delegado Jacson Oiliam Boni, responsável pela investigação, alerta que “é fundamental que agricultores e comerciantes de porongos estejam atentos a esse tipo de golpe e tomem precauções em transações com cheques, especialmente em negociações à distância ou com pessoas desconhecidas”. Ele também reforça que qualquer pessoa que tenha sido vítima de golpe semelhante e ainda não tenha registrado ocorrência deve procurar imediatamente a Delegacia de Polícia mais próxima.
Além da prisão, foi cumprido mandado de busca e apreensão na cidade de Vicente Dutra e realizado o bloqueio de contas bancárias do investigado.
A investigação prossegue com o objetivo de identificar outras vítimas e aprofundar a apuração patrimonial do investigado.