Leandro Boldrini vai a júri popular
Publicado em 15 de setembro de 2017
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a ida de Leandro Boldrini, pai e um dos acusados da morte do menino Bernardo Boldrini, em abril de 2014 no Rio Grande do Sul, ao Tribunal do Júri. A Quinta Turma da corte negou nesta quinta-feira (14) um recurso do réu, que responde pelo crime junto com a madrasta da criança, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz.

O mérito do recurso ainda não foi julgado, e a defesa ainda pode apresentar embargos. Procurado, o advogado de Boldrini afirmou que só vai se manifestar nos autos do processo.Desde abril de 2014, os quatro réus estão presos e, atualmente, aguardam julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em agosto de 2015, o juiz Marcos Luís Agostini sentenciou Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz a julgamento popular, pelo homicídio de Bernardo Boldrini.

Desde abril de 2014, os quatro réus estão presos e, atualmente, aguardam julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em agosto de 2015, o juiz Marcos Luís Agostini sentenciou Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz a julgamento popular, pelo homicídio de Bernardo Boldrini.

Conforme denúncia do Ministério Público, eles responderão pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia Wirganovicz) e duplamente qualificado (Evandro), ocultação de cadáver e falsidade ideológica (neste caso, só Leandro Boldrini).

Com exceção de Edelvânia, os réus recorreram da decisão, que foi mantida pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

O que apontou a investigação

No dia 4 de abril de 2014, Bernardo Boldrini, então com 11 anos de idade, foi dado como desaparecido. Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado envolto em um saco plástico e enterrado em um buracona área rural de Frederico Westphalen, no Norte do Rio Grande do Sul.

Segundo a investigação da Polícia Civil, ele morreu em razão de uma superdosagem do sedativo midazolan. Graciele e Edelvânia teriam aplicado o medicamento que levou o garoto à morte.

Depois, as duas teriam recebido ajuda de Evandro para cavar a cova e ocultar o cadáver. A denúncia do Ministério Público ainda apontou que Leandro Boldrini foi o mentor do crime.
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações G1
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