Juíza pede transferência do júri sobre assassinato de Bernardo para Porto Alegre
Magistrada de Três Passos argumenta que não há como garantir ordem pública e imparcialidade na cidade
Publicado em 26 de junho de 2018
A juíza Sucliene Engler Werle, titular da comarca de Três Passos, solicitou nesta segunda-feira que o julgamento dos quatro réus que respondem pelo homicídio de Bernardo Uglione Boldrini ocorra em Porto Alegre. Ela alega que, por conta da comoção provocada pelo assassinato na cidade, não há como garantir imparcialidade do júri e há risco para a ordem pública. O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, deverá decidir sobre a questão.
Bernardo Uglione Boldrini, na época com 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos. Seu corpo foi encontrado dez duas depois dentro de um saco plástico enterrado em uma cova vertical, em Frederico Westphalen. Respondem pela morte, a madrasta Graciele Ugulini, o pai Leandro Boldrini, além de Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz.
Sucliene cita que a casa onde Bernardo morava segue sob vigília, com fotos, flores, cartazes e dizeres referentes à sua morte. Além disso, "sites e páginas em redes sociais pedem justiça para o caso e, ainda, quando os réus são levados à cidade para algum ato processual, trafega na cidade carro de som que, em alto volume, reproduz a voz do menino gritando por socorro".
Assim, na avaliação da juíza, "não há como identificar se algum dos possíveis jurados, não participou de manifestações anteriormente; não tenha se manifestado nas redes sociais sobre o fato ou que tenha algum vínculo com as pessoas ouvidas na fase inquisitorial e processual".
Além disso, a magistrada lembrou que a estrutura do Foro de Três Passos, é modesta para comportar um julgamento de grande proporção. Ela citou, por exemplo, o Salão do Júri, que comporta 50 pessoas sentadas.
Bernardo Uglione Boldrini, na época com 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos. Seu corpo foi encontrado dez duas depois dentro de um saco plástico enterrado em uma cova vertical, em Frederico Westphalen. Respondem pela morte, a madrasta Graciele Ugulini, o pai Leandro Boldrini, além de Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz.
Sucliene cita que a casa onde Bernardo morava segue sob vigília, com fotos, flores, cartazes e dizeres referentes à sua morte. Além disso, "sites e páginas em redes sociais pedem justiça para o caso e, ainda, quando os réus são levados à cidade para algum ato processual, trafega na cidade carro de som que, em alto volume, reproduz a voz do menino gritando por socorro".
Assim, na avaliação da juíza, "não há como identificar se algum dos possíveis jurados, não participou de manifestações anteriormente; não tenha se manifestado nas redes sociais sobre o fato ou que tenha algum vínculo com as pessoas ouvidas na fase inquisitorial e processual".
Além disso, a magistrada lembrou que a estrutura do Foro de Três Passos, é modesta para comportar um julgamento de grande proporção. Ela citou, por exemplo, o Salão do Júri, que comporta 50 pessoas sentadas.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações CP
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