Delegado da PF é suspeito de deixar de investigar desvio de recursos em hospital de Passo Fundo
Operação do MPF e da Polícia Federal para desarticular esquema de corrupção no Hospital São Vicente de Paulo investiga conduta do servidor e de um médico que estariam envolvidos.
Publicado em 05 de setembro de 2018
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira (5) a terceira fase da Operação Efeito Colateral, que investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul.
Policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão para apurar a conduta de um delegado da Polícia Federal que teria deixado de investigar o desvio de recursos no hospital para o fornecimento de dispositivos médico-hospitalares.
Conforme a investigação, foram identificados recebimentos de valores supostamente indevidos por parte do servidor. Verificou-se ainda que o policial adquiriu cotas sociais de uma empresa que atuava no ramo de equipamentos e materiais médico-hospitalares. Ele foi afastado das funções por decisão judicial.
Além do delegado, outras pessoas são investigadas nesta fase da operação, entre elas um médico.
De acordo com a PF, recursos destinados ao hospital foram repassados irregularmente para uma empresa de fachada do ramo de consultoria, localizada em Florianópolis. Os repasses seriam de cerca de R$ 400 mil em um ano.
Em maio, outros 10 mandados foram cumpridos no hospital, em residências, duas clínicas e um escritório de contabilidade. Ainda de acordo com a PF, a suspeita é de que R$ 1,2 milhão tenha sido desviado.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.
Ainda na primeira fase da operação, o Hospital São Vicente de Paulo informou por meio de nota que colabora com as autoridades para que a situação seja "amplamente esclarecida".
Policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão para apurar a conduta de um delegado da Polícia Federal que teria deixado de investigar o desvio de recursos no hospital para o fornecimento de dispositivos médico-hospitalares.
Conforme a investigação, foram identificados recebimentos de valores supostamente indevidos por parte do servidor. Verificou-se ainda que o policial adquiriu cotas sociais de uma empresa que atuava no ramo de equipamentos e materiais médico-hospitalares. Ele foi afastado das funções por decisão judicial.
Além do delegado, outras pessoas são investigadas nesta fase da operação, entre elas um médico.
De acordo com a PF, recursos destinados ao hospital foram repassados irregularmente para uma empresa de fachada do ramo de consultoria, localizada em Florianópolis. Os repasses seriam de cerca de R$ 400 mil em um ano.
Em maio, outros 10 mandados foram cumpridos no hospital, em residências, duas clínicas e um escritório de contabilidade. Ainda de acordo com a PF, a suspeita é de que R$ 1,2 milhão tenha sido desviado.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa.
Ainda na primeira fase da operação, o Hospital São Vicente de Paulo informou por meio de nota que colabora com as autoridades para que a situação seja "amplamente esclarecida".
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações G1RS
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