Postos veem prejuízo com baixa procura do etanol
Distante das usinas, combustível sempre foi um problema para o Rio Grande do Sul, diz Sulpetro
Publicado em 20 de novembro de 2018
Historicamente instável no Rio Grande do Sul, a comercialização de etanol tem se tornado mais escassa em Porto Alegre. Com alto custo para os estabelecimentos e demandado cada vez menos pelos consumidores, o combustível tem sido considerado desvantajoso. Há aproximadamente cinco anos o proprietário de um posto da avenida Ipiranga deixou de ofertar o etanol. O motivo: a baixa procura. "Tem um menor rendimento e o preço não é atrativo", explica Thiago Maldotti.
Conforme ele, apesar de ser mais barato que a gasolina, o álcool, como também é conhecido, não compensa na rodagem, pois gera manutenção maior para os veículos e é prejudicial se ficar sem rodagem dentro das bombas. Para valer a pena, informa o Sulpetro, sindicato que representa os postos de combustíveis do Estado, o etanol precisa custar até 70% menos que a gasolina. Comercializando o litro a R$ 3,99 e o da gasolina comum a R$ 4,79, um posto da avenida Baltazar de Oliveira Garcia fica longe do preço ideal, mas ainda assim mantém o abastecimento. Segundo o gerente Márcio Silveira, o posto tem o melhor preço da Zona Norte e consegue ter uma rodagem a cada 15 ou 20 dias. "É mais para manter o giro, vantajoso não é", explica.
Manter a frequência da rodagem é o que faz com que a comercialização de etanol não seja prejudicial ao posto. Isso porque, após 30 dias dentro da bomba, o produto começa a se alterar e perder propriedades. Conforme o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal'Áqua, isso torna os estabelecimentos sujeitos a multa em torno de R$ 17 mil em uma fiscalização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A baixa demanda somada a esse risco torna a comercialização do álcool etílico ainda menos vantajosa. "O etanol sempre foi um problema", garante, referindo-se ao fato de que o RS está distante das usinas produtoras e, com isso, acaba tendo um custo maior.
Para Dal’Áqua, uma das poucas demandas permanece nos locais próximos a locadoras de carros, já que ao devolver os veículos, os motoristas precisam abastecer. Nesses casos, optar pelo etanol acaba valendo a pena.
Conforme ele, apesar de ser mais barato que a gasolina, o álcool, como também é conhecido, não compensa na rodagem, pois gera manutenção maior para os veículos e é prejudicial se ficar sem rodagem dentro das bombas. Para valer a pena, informa o Sulpetro, sindicato que representa os postos de combustíveis do Estado, o etanol precisa custar até 70% menos que a gasolina. Comercializando o litro a R$ 3,99 e o da gasolina comum a R$ 4,79, um posto da avenida Baltazar de Oliveira Garcia fica longe do preço ideal, mas ainda assim mantém o abastecimento. Segundo o gerente Márcio Silveira, o posto tem o melhor preço da Zona Norte e consegue ter uma rodagem a cada 15 ou 20 dias. "É mais para manter o giro, vantajoso não é", explica.
Manter a frequência da rodagem é o que faz com que a comercialização de etanol não seja prejudicial ao posto. Isso porque, após 30 dias dentro da bomba, o produto começa a se alterar e perder propriedades. Conforme o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal'Áqua, isso torna os estabelecimentos sujeitos a multa em torno de R$ 17 mil em uma fiscalização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A baixa demanda somada a esse risco torna a comercialização do álcool etílico ainda menos vantajosa. "O etanol sempre foi um problema", garante, referindo-se ao fato de que o RS está distante das usinas produtoras e, com isso, acaba tendo um custo maior.
Para Dal’Áqua, uma das poucas demandas permanece nos locais próximos a locadoras de carros, já que ao devolver os veículos, os motoristas precisam abastecer. Nesses casos, optar pelo etanol acaba valendo a pena.
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações Correio Do Povo
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