Homens fazem família refém e amarram explosivos em gerente para assaltar banco no RS
Conforme a Polícia Civil, Grupo de Ações Táticas Especiais da Brigada Militar foi acionado para tentar liberar o gerente, o que ocorrerá durante a tarde. Assaltantes fugiram com carro do Sicredi.
Publicado em 04 de janeiro de 2019
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Pelo menos quatro homens armados invadiram a casa da família de um gerente de banco e a fez refém antes de assaltar a agência do Sicredi do município de Sagrada Família, no Norte do Rio Grande do Sul. O começo da ação dos criminosos foi na noite de quinta-feira (3). Na manhã desta sexta (4), o gerente foi levado até o estabelecimento e teve de abrir o cofre. Antes de fugirem, os assaltantes amarraram explosivos no corpo dele.

Conforme a delegada Aline Dequi Palma, a central de monitoramento do banco acionou a Polícia Civil. Por volta do meio-dia, o gerente seguia dentro da agência. Junto aos explosivos, ainda de acordo com informações recebidas pela polícia, há uma fiação ligada a um aparelho celular.

Os criminosos fugiram em um carro do banco, que foi encontrado mais tarde, abandonado em uma lavoura de soja na região.

A área onde fica a agência foi isolada. O Grupo de Ações Táticas Especiais da Brigada Militar foi acionado para tentar liberar o gerente dos artefatos. A equipe foi de Porto Alegre até Sagrada Família, e o trabalho deve ser realizado durante a tarde. As cidades ficam distantes cerca de 320 km.

A família do gerente, segundo a delegada, está bem. Eles foram feitos reféns durante cerca de 10 horas.

A delegada ainda ouvirá depoimentos que contribuirão para a investigação do caso. Não há pistas sobre os assaltantes.

O município de Sagrada Família tem cerca de 2,5 mil habitantes. O vice-prefeito disse que moradores só ficaram sabendo do assalto no meio da manhã desta sexta, assim como ele.

"Tem policial, mas não adianta, a Brigada Militar não consegue fazer nada. Foi uma coisa bem planejada, tanto que não deu alarde nenhum, ninguém ficou sabendo de nada. Só depois, pelos comentários, por volta de 9h30, 10h, a gente ficou sabendo, quando os funcionários estavam chegando para trabalhar", conta Sérgio Pietrobelli.
Fonte: Bruna Casali / Jornalismo Barril FM com informações G1RS
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