Soldados são formados em Frederico Westphalen
Publicado em 09 de agosto de 2019
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Dias antes da formatura, a resposta “sim, senhor” ecoava no 37º Batalhão de Polícia Militar (BPM) diante da pergunta se todos estão preparados para encarar a missão de ser policial. Os 27 remanescentes, dos 30 que iniciaram o curso de formação em Frederico Westphalen, tornaram-se soldados em uma difícil rotina de nove meses, que foi concluída com a solenidade ontem, em frente à Catedral Santo Antônio, com a presença de autoridades da região.

Recrutados em Porto Alegre, os novos policiais iniciaram com o período básico, chamado de adaptação à caserna, onde ficaram aquartelados por 40 dias, para inseri-los na rotina militar. Os 20 homens precisaram se adequar a fazer a barba todos os dias e manter o cabelo curto. As sete mulheres, conviveram com cabelos presos, em coque. Todos tiveram a exigência de ter a roupa passada e o coturno engraxado. A roupa impecável é uma das muitas regras da Brigada Militar (BM), com a justificativa de passar uma boa imagem da instituição.

– Quem não é acostumado com as normas militares acaba sentindo um pouco o ‘baque’, mas tudo isso faz parte da adaptação deles à vida policial – destaca o sargento Jonas Almeida.

O dia começava cedo no batalhão. Na alvorada, às 6 horas, todos os alunos – 20 gaúchos, seis catarinenses e um paraense – deveriam começar a se preparar para o início das atividades marcadas para as 7h30min. Nos primeiros dias, os treinamentos findavam às 21h30min.

Para que os professores (todos policiais) pudessem passar todo o conteúdo, os então alunos-soldados foram inseridos à sala de aula com disciplinas de criminologia, legislação e áreas ligadas à Brigada Militar, como algemação, busca pessoal, condução de presos e prática de tiros. Concomitante a isso, exaustivos treinos físicos exigiam dos jovens uma aptidão necessária para a função.
Fonte: O alto Uruguai
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