Funcionários dos Correios iniciam greve no Rio Grande do Sul
Publicado em 11 de setembro de 2019
Funcionários dos Correios iniciaram greve por reposição salarial em todo o Brasil a partir da noite dessa terça-feira. Os trabalhadores da estatal protestam contra a retirada da direção dos Correios das rodadas de negociação na Justiça do Trabalho e pelo indicativo do governo federal para a possibilidade de privatização da empresa. A greve foi decretada por tempo indeterminado.
No Rio Grande do Sul, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, a adesão é de 80% no setor de distribuição e entregas. Já nos atendimentos realizados nas agências ainda não há um balanço, conforme o secretário geral da entidade, Alexandre dos Santos Nunes. "Estamos em greve porque a direção simplesmente se retirou da negociação, algo inédito. Somos uma das estatais com mais baixos salários e o maior trabalho braçal. Não negociar com os trabalhadores vai ao encontro do que o governo pretende, que é a privatização. Achamos que isso não é justo", sustenta.
A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) diz que "a direção dos Correios e o governo querem reduzir radicalmente salários e benefícios para diminuir custos e privatizar os Correios". A oferta de reposição salarial foi de 0,8%, bem abaixo da inflação de 3,79% do período, redução em vale-alimentação e adicional noturno, além de aumento do percentual de compatilhamento no plano de saúde
Em Porto Alegre, um ato foi realizado no final da manhã desta quarta-feira junto à sede central da empresa, no Centro Histórico. A assessoria de imprensa dos Correios informou que ainda não tem um balanço do impacto nas entregas e atendimentos em agências.
Em nota, a empresa informa que os Correios participaram de dez encontros na mesa de negociação com os representantes dos trabalhadores, quando foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões. Porém, "as federações, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa, algo insustentável para o projeto de reequilíbrio financeiro em curso pela empresa. No momento, o principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável. Por isso, a estatal conta com os empregados no trabalho de recuperação financeira da empresa e no atendimento à população".
No Rio Grande do Sul, segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, a adesão é de 80% no setor de distribuição e entregas. Já nos atendimentos realizados nas agências ainda não há um balanço, conforme o secretário geral da entidade, Alexandre dos Santos Nunes. "Estamos em greve porque a direção simplesmente se retirou da negociação, algo inédito. Somos uma das estatais com mais baixos salários e o maior trabalho braçal. Não negociar com os trabalhadores vai ao encontro do que o governo pretende, que é a privatização. Achamos que isso não é justo", sustenta.
A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) diz que "a direção dos Correios e o governo querem reduzir radicalmente salários e benefícios para diminuir custos e privatizar os Correios". A oferta de reposição salarial foi de 0,8%, bem abaixo da inflação de 3,79% do período, redução em vale-alimentação e adicional noturno, além de aumento do percentual de compatilhamento no plano de saúde
Em Porto Alegre, um ato foi realizado no final da manhã desta quarta-feira junto à sede central da empresa, no Centro Histórico. A assessoria de imprensa dos Correios informou que ainda não tem um balanço do impacto nas entregas e atendimentos em agências.
Em nota, a empresa informa que os Correios participaram de dez encontros na mesa de negociação com os representantes dos trabalhadores, quando foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões. Porém, "as federações, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa, algo insustentável para o projeto de reequilíbrio financeiro em curso pela empresa. No momento, o principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável. Por isso, a estatal conta com os empregados no trabalho de recuperação financeira da empresa e no atendimento à população".
Fonte: Correio do Povo
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