Entidades e especialistas já projetam judicialização de pacote de Leite
Publicado em 10 de outubro de 2019
Após as primeiras apresentações das propostas que o governo do Estado pretende enviar à Assembleia Legislativa com mudanças nas carreiras e na previdência do funcionalismo estadual, entidades que representam servidores e especialistas já analisam quais os pontos deverão ser alvo de questionamentos judiciais. Ate agora, com ampla vantagem, os itens referentes à previdência encabeçam a lista. “Sim, o PowerPoint apresentado pelo governo tem muitos pontos passíveis de judicialização. Para começar: questões relacionadas à previdência, como as alíquotas escalonadas e a cobrança de inativos. Há também pontos referentes aos triênios e até o que pretendem sobre a organização sindical. Mas, como nem o governo parece ter clareza sobre o que está propondo, apresenta contas etéreas sem detalhar como chegou a elas e até agora não materializou projetos, o que estamos discutindo efetivamente é o PowerPoint”, ironiza o presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do RS (Fessergs), Sérgio Arnoud.
O fato de o governo garantir que vai seguir as regras aprovadas na reforma da previdência, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6, que tramita no Senado, não diminui as chances de judicialização, segundo o conselheiro do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Marcelo Barroso. “Existe a tendência de judicialização no RS porque, também na PEC 6, o que se prepara são questionamentos a respeito do princípio do não confisco. E isso provavelmente será arbitrado ao final pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As decisões anteriores do STF estabelecem que o princípio do não confisco tem que ser aplicado no conjunto da carga tributária, ou seja, sobre a soma dos descontos. E, da parte dos servidores, qualquer valor acima de 14% não será aceito passivamente. Então a tendência é de que, juridicamente, o debate se estenda bastante”, aponta.
O fato de o governo garantir que vai seguir as regras aprovadas na reforma da previdência, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6, que tramita no Senado, não diminui as chances de judicialização, segundo o conselheiro do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Marcelo Barroso. “Existe a tendência de judicialização no RS porque, também na PEC 6, o que se prepara são questionamentos a respeito do princípio do não confisco. E isso provavelmente será arbitrado ao final pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As decisões anteriores do STF estabelecem que o princípio do não confisco tem que ser aplicado no conjunto da carga tributária, ou seja, sobre a soma dos descontos. E, da parte dos servidores, qualquer valor acima de 14% não será aceito passivamente. Então a tendência é de que, juridicamente, o debate se estenda bastante”, aponta.
Fonte: Correio do Povo
Comentários
Últimas Notícias
Frederico Westphalen
Aulas na rede municipal nas escolas do interior estão canceladas nesta sexta-feira (3)
Publicado em 03 de maio de 2024
Política
PGR pede ao Supremo para manter condenações do caso Boate Kiss
Publicado em 03 de maio de 2024
Geral
Temporais no RS deixam 32 mortos
Publicado em 03 de maio de 2024
Tempo
Chuva forte persiste nesta sexta-feira no RS
Publicado em 03 de maio de 2024
Tempo
Barragem rompe na Serra gaúcha e nível da enchente pode subir até 4 metros rapidamente
Publicado em 02 de maio de 2024
Trânsito
RS tem mais de 100 trechos de rodovias totalmente bloqueados
Publicado em 02 de maio de 2024
Saúde
IPE Saúde: Hospitais prorrogam medida que suspenderia atendimento eletivo a usuários do plano
Publicado em 02 de maio de 2024
Geral
Governador decreta estado de calamidade pública por conta das cheias no RS
Publicado em 02 de maio de 2024
Saúde
RS recebe primeiro lote de 31,5 mil doses de vacinas contra a dengue
Publicado em 30 de abril de 2024
Tempo
Inmet emite alerta de grande perigo para o RS
Publicado em 30 de abril de 2024