O caso do Menino Rafael Winques, 11, assassinado pela mãe Alexandra Batista em Planalto, no mês de maio, continua sendo investigado pela Polícia Regional. O caso que chocou o país, iniciou sendo investigado como desaparecimento de menor até que o corpo de Rafael Winques foi localizado pela polícia no dia 25 de maio, em uma caixa de papelão no pátio dos vizinhos que estavam em viagem, após a confissão da mãe.
Na primeira versão do depoimento de Alexandra, a ré confessou que teria medicado com altas doses de Clonazepan, o que teria provocado o seu falecimento. Entretanto, a assessoria de comunicação do IGP confirmou a morte por asfixia mecânica, após a reconstituição feita na quinta-feira, 18.
No momento, o Instituto Geral de Perícias, e a Polícia Civil por meio do Delegado Ercílio Carletti, realizaram reconstituição dos fatos, para compreender algumas lacunas que continuam em aberto como a motivação do crime, as discrepâncias dos depoimentos de Alexandra e o filho mais velho e além disso se houve ou não o envolvimento de outras pessoas.
Dessa forma, com a comprovação da morte de Rafael Winques por asfixia mecânica, a tese apresentada de crime culposo, apresentada pelo advogado Jean Severo, passa a ser descartada. O inquérito policial sobre o caso ainda não foi encerrado.