O gasto do governo federal com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 já superou R$ 212,8 bilhões, o que equivale a 86% do orçamento de R$ 254,4 bilhões previstos para as cinco parcelas. O benefício deverá ser prorrogado até dezembro, com valor menor. O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar hoje a ampliação, os recursos para as novas parcelas e a quantia.
O orçamento das medidas provisórias (MP) editadas pelo Executivo para enfrentar os impactos da crise provocada pela pandemia de coronavírus prevê R$ 512 bilhões para todas as ações. Até o momento foram gastos R$ 366,5 bilhões. Desse total, a maior parte, quase 60% foram para o auxílio emergencial a trabalhador informal e população de baixa renda.
Os números são do Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, atualizados diariamente, no Portal Tesouro Transparente, da Secretaria do Tesouro Nacional, ligada ao Ministério da Economia.
O Ministério da Cidadania, responsável pelo pagamento do auxílio, foi o principal beneficiado por essas medidas provisórias. Até esta segunda-feira, 67,2 milhões de pessoas haviam recebido uma parte das parcelas, num total de R$ 184,6 bilhões.
O grupo dos beneficiados do Bolsa Família terminou de receber a 5ª e última parcela do auxílio emergencial nesta segunda-feira. Os demais grupos recebem as cinco parcelas em calendário previsto até dezembro.