O preço do combustível chegou a R$ 7 no Rio Grande do Sul. O valor foi captado na pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizada entre 15 e 21 deste mês. Em Bagé, o valor médio do litro da gasolina é de R$ 7,084 e o máximo chega a R$ 7,189.
Em Porto Alegre, a média da semana passada foi de R$ 6,096, e o valor máximo detectado pela ANP foi de R$ 6,299. Ao menos 18 postos (a pesquisa não é realizada em todos) ainda cobram menos de R$ 6, e o preço mínimo identificado pela agência foi de R$ 5,799 na Abastecedora Farroupilha, na Avenida Assis Brasil, 1.745. Mas atenção: esse era o preço até o último sábado.
Além do Rio Grande do Sul, só se desembolsa mais de R$ 7 pelo litro da gasolina em três Estados: Tocantins, com preço médio de R$ 7,36, Acre, R$ 7,31, e Rio de Janeiro, a R$ 7,05. O que assusta é que, conforme corretoras que replicam o modelo usado pela Petrobras para aplicar a chamada Paridade de Preços de Importação (PPI), depois do reajuste mais recente, no dia 12, ainda faltaria repassar mais 13% ao preço da gasolina.
O preço do petróleo tipo brent, usado pela estatal para esse cálculo, chegou a se aproximar dos US$ 80 por barril (US$ 76,17 em 4 de julho). No entanto, passou baixar em agosto. No dia 1º, ainda estava em US$ 72,89, mas na sexta-feira, 20, fechou em US$ 65. O problema, nesse período, é que o dólar trafegou no sentido inverso: só na semana passada, subiu 2,9%.