Subiu para quatro o número de casos de variola do macaco no Rio Grande do Sul, de acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgadas na noite dessa quarta-feira. Segundo a pasta, trata-se de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, com histórico de viagem para o exterior.

A SES destaca que todos os casos confirmados passaram por atendimento médico e estão sendo monitorados, assim como seus contatos. Até o momento tiveram confirmação para a doença no Estado dois homens residentes da Região Metropolitana de Porto Alegre, um homem do exterior, em visita a mesma região, e uma mulher residente do interior do RS.

O que é a varíola do macaco 

A varíola do macaco, ou monkeypox, como também é chamada, é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que para o Rio Grande do Sul é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.

No Brasil, são  mais de 200 casos confrimados de variola do macaco, a maior parte em São Paulo e no Rio de Janeiro, segundo o Ministério da Saúde.