Número de municípios em situação de emergência é menor, mas estiagem no RS ainda é crítica
Publicado em 05 de janeiro de 2023
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Pelo quarto verão seguido, o Rio Grande do Sul revive o alerta de anos anteriores para a falta de chuva em período crítico da estação. Mas, apesar da estiagem que persiste, o número de municípios com decretos de situação de emergência é menor se comparado aos últimos ciclos.

A falta de chuva no final de 2022 voltou a gerar preocupação pelo que viria pela frente, mas os dados até o fechamento de dezembro apontavam para uma situação diferente dos anos anteriores: foram 28 decretos de municípios no último trimestre — quatro vezes menos do que em igual período de 2021. O primeiro da temporada veio de Tupanciretã, em 1º de dezembro.

A análise considera dados da Defesa Civil apurados de outubro a dezembro de cada ano. Em 2019, por exemplo, o município de Chuvisca foi o primeiro a declarar situação de emergência devido à estiagem, em 23 de dezembro. Até o fim daquele ano, três municípios tinham decretos do tipo.

Em 2020, o primeiro decreto veio mais cedo, em 27 de outubro, no município de Tenente Portela. Naquele ano, a abrangência da falta de chuva recrudesceu no Estado, totalizando 102 decretos por estiagem até o fim de dezembro.

Já em 2021, o primeiro decreto veio em 6 de dezembro, por Júlio de Castilhos. O quadro voltou a se ampliar, com 117 municípios tendo declarado situação de emergência no encerramento do ano. O quadro se agravou muito até o fim daquele verão, sendo considerada uma das piores estiagens na história do Rio Grande e com efeitos severos também na agricultura.

Fonte: *Com informações do GZH
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