A Aegea anunciou, na manhã desta terça-feira, os pilares do trabalho para os primeiros 100 dias de operação e os investimentos programados para a infraestrutura de abastecimento de água e expansão do sistema de esgotamento sanitário em 317 municípios gaúchos. Em coletiva na sede do consórcio em Porto Alegre, a nova controladora da Corsan anunciou que vai destinar R$ 1,5 bilhão ao ano, totalizando R$ 15 bi até 2033.
O montante anual, todavia, não deve ser totalizado em 2023, devido a medidas judiciais que atrasaram a assinatura do contrato de venda da Corsan ao consórcio, o que acabou acontecendo na última sexta-feira. No entanto, a Aegea garantiu que vai compensar o valor no decorrer dos anos.
Conforme o diretor Institucional da Aegea, não há chances para que um novo revés judicial ocorra. “Temos a plena convicção da irreversibilidade dessa assinatura […] o Tribunal de Justiça reconheceu a inelegibilidade de outras ações que contestem por isso os investimentos já estão começando a acontecer”, declarou Fabiano Dallazen.
Divididas em três eixos de atuação, as iniciativas contemplam a entrega de um pacote de 356 intervenções. A ação incluí a criação do ‘Plano Litoral’, com o objetivo de implantar um novo sistema de tratamento e dispersão de esgoto no litoral Norte, e do’Plano de Resiliência Hídrica’, para o combate à falta d’água e o fim do uso estrutural de caminhão pipa.
De acordo com vice-presidente de Operações do Grupo Aegea, Leandro Marin, o ciclo de investimentos vai gerar 60 mil empregos no estado e a tarifa cobrada dos consumidores vai seguir no patamar atual. “A gente vai começar a discutir com as agências de regulação, mas não há motivo para a tarifa aumentar. Exceto as reposições de perdas inflacionárias”, garantiu.