Alta umidade e falta de sol reduzem produção e provocam alta de preços de hortaliças
Publicado em 29 de setembro de 2023
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A intensidade das chuvas, a persistência da umidade e a falta de sol no campo impactaram a produção nas hortas e causaram a alta de 50% nos preços da alface e da couve e de 25% no agrião comercializados pela Centrais de Abastecimento do RS (Ceasa) entre os dias 20 e 26 de setembro. Dos 35 produtos principais analisados semanalmente pela gerência técnica, 16 deles mantiveram estabilidade de preços, havendo aumento em 11, em relação direta com o clima, e baixa em outros 8. 

Conforme o gerente técnico da Ceasa, Claiton Colvelo, as adversidades climáticas têm trazido problemas como a pressão de doenças, redução da qualidade e da oferta de hortigranjeiros, além de provocar atraso no plantio. A alta nos preços de alface, couve e agrião poderia ser ainda maior caso ocorresse em outro período do mês, já que o poder aquisitivo do consumidor está reduzido no final do mês. “Caso a demanda fosse mais elevada é possível que a alta dos preços estivesse ainda mais acentuada”, analisou.

O preço do pé de alface pulou de R$ 0,83 para R$ 1,25 (50,60%). A verdura é oriunda de cultivos no Estado que sofreram os impactos da intensidade das chuvas e a pressão de doenças decorrentes da alta umidade. Essas adversidades causaram redução na oferta e alta de preços. O molho de couve também aumentou de R$ 0,83 para R$ 1,25,decorrente dos mesmos fatores. Terceiro item destacado, o agrião passou de R$ 1 para R$ 1,25 o quilo. O desenvolvimento da cultura foi prejudicado principalmente pela falta de luminosidade.

Fonte: Vanessa Onci / Com informações Correio do Povo
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