RS teve o melhor índice do país em frequência escolar entre estudantes de 6 a 14 anos em 2022
Resultado foi publicado pelo IBGE nesta quarta-feira
Publicado em 06 de dezembro de 2023
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O Rio Grande do Sul teve o melhor resultado entre os estados brasileiros e Distrito Federal em relação à Taxa ajustada de frequência escolar líquida (Tafel) de pessoas entre 6 e 14 anos. O índice gaúcho foi de 96,9% de frequência em 2022, bem acima da Meta 2 do PNE, de 93,7%.

O número é ainda mais significativo quando se leva em conta que, em 2019, somente Roraima não havia atingido a Meta 2 do PNE. Mas que em 2022, 14 das 27 Unidades da Federação deixaram de cumprir essa meta: Roraima (91,1%); Mato Grosso (93,3%); Pernambuco (93,5%); Paraíba (93,7%); Rio de Janeiro (93,8%); Rondônia (93,8%);Tocantins (94,1%); Amazonas (94,2%); Paraná (94,3%); Goiás (94,3%); Bahia (94,3%); Espírito Santo (94,3%); Pará (94,5%); e Santa Catarina (94,8%).

Os dados integram a pesquisa "Síntese de Indicadores Sociais", publicada nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

De acordo com o estudo, a tendência de aumento do atraso escolar no início do ensino fundamental, após os dois primeiros anos da pandemia de Covid-19, também foi observada a partir de dados do Censo Escolar da Educação Básica do INEP. 

A taxa de distorção idade-série do 1º ano do ensino fundamental mede a proporção de crianças com idade acima da esperada para essa série, ou seja, crianças com 7 anos de idade ou mais, cursando o 1º ano desse nível escolar. Nesse sentido, o indicador se refere ao atraso escolar de crianças de 7 anos ou mais, que não deveriam estar no 1ºano do ensino fundamental, mas no 2º ano ou acima, seja porque repetiram aquele ano, seja porque ingressaram no ensino fundamental com idade acima da esperada. 

Houve aumento na taxa de distorção idade-série do 1º ano do ensino fundamental de 2,8% para 4,0%, em todo o País, de 2019 para 2022. As Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram os maiores incrementos nessa distorção idade-série, atingindo, em 2022, 5,7%, 5,8% e 3,8% dos alunos no 1ºano do ensino fundamental, respectivamente. 

A piora no atraso escolar no 1º ano se deu em maior intensidade entre as crianças que estudavam na área urbana (de 2,6% para 3,9%) e nas escolas das redes privada (2,8% para 5,2%) e estadual (de 2,3% para 4,3%). Não houve aumento da taxa de distorção idade-série do 1º ano do ensino fundamental na área rural nem na rede.

 

 

Fonte: Bruna Casali / Com informações Correio do Povo
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