Os homens representam a maioria das mortes devido à crise climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Das 137 mortes com identificação confirmada pela Defesa Civil estadual até esta terça-feira (21), 90 são vítimas do sexo masculino (65,7%); 47 mulheres morreram na crise climática – 34,3% do total. Há outras 24 pessoas sem identificação na lista de óbitos, que soma 161 mortes até o momento.
A reportagem apurou a idade de 103 dessas vítimas, com informações da Defesa Civil e contato com familiares. O levantamento indica que o grupo com mais óbitos é o dos idosos (pessoas com 60 anos ou mais): 53, o que representa 51,4%.
A chuva forte e as enchentes causaram a morte de 42 pessoas da faixa etária entre 18 e 59 anos e de 11 crianças e adolescente (entre zero e 17 anos).
A vítima mais jovem identificada pela reportagem até esta terça-feira é Agnes da Silva Vicente, sete meses, que morreu em Canoas, na Região Metropolitana. A pessoa mais velha na lista dos óbitos é Catharina Rizzardo Belle, que teve a morte confirmada aos cem anos, em Farroupilha, na Serra.