Ministério da Saúde adota novo esquema vacinal contra a poliomielite
Publicado em 06 de novembro de 2024
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Desde a segunda-feira, 4 de novembro, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) passam a aplicar apenas a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável. Gotinhas da vacina oral dão lugar a uma dose da VIP

O Ministério da Saúde deu mais um passo para garantir que o Brasil se mantenha livre da poliomielite. Desde a segunda-feira, 4 de novembro, as UBS’s de todo o país substituíram as duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), conhecida como gotinha, por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável. Assim, o esquema vacinal contra a doença será exclusivo com a vacina injetável.

A decisão do Ministério da Saúde foi baseada em critérios epidemiológicos, evidências científicas sobre a vacina e recomendações internacionais para deixar o esquema vacinal ainda mais seguro.

Países, como os Estados Unidos e nações europeias, já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a a vacina injetável.

Agora, será necessária apenas uma dose de reforço com a vacina injetável, aos 15 meses de idade.

 

Novo esquema vacinal

O esquema vacinal com o referido imunobiológico será:

– 2 meses – 1ª dose

– 4 meses – 2ª dose

– 6 meses – 3ª dose

– 15 meses – dose de reforço

 

Avanço para segurança vacinal

A nova estratégia, com uso da vacina, é mais um passo na erradicação da poliomielite no Brasil. O país está há 34 anos sem a doença e contabiliza 47 anos de sucesso de uso da vacina oral nas estratégias de vacinação no combate contra a poliomielite desde que foi introduzida de forma oficial em 1977.

O Brasil tem se destacado positivamente no avanço das coberturas vacinais, mesmo após enfrentar declínios desde o ano de 2016. E a vacinação contra a poliomielite no país é uma das causas do resultado positivo.

Em 2023, a cobertura vacinal para poliomielite alcançou 86,55%, um crescimento de aproximadamente 10,8% em relação a 2022, quando a cobertura vacinal alcançou 77,20% em 2022. Os dados estão contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

Fonte: Vanessa Onci / Com informações da Secom
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