Vacinação contra febre aftosa vai até o final do mês de novembro
Publicado em 11 de novembro de 2017
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Novembro é o mês da segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. Iniciada na semana passada (01/11), a vacinação vai até 30/11. Neste período, deverão ser imunizados cinco milhões de bovinos e bubalinos, de zero a 24 meses de idade, em todo o Estado.

A meta da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) é chegar a uma cobertura vacinal superior a 90%. A primeira etapa, em maio, teve cobertura vacinal de 98,92% do rebanho.

Segundo o diretor de Defesa Agropecuária da Seapi, Antônio Carlos Ferreira Neto, os produtores devem adquirir em casas agropecuárias credenciadas à comercialização, as doses necessárias para a vacinação contra a febre aftosa. “Após a aplicação da vacina, todos os produtores deverão comprovar a vacinação por meio da apresentação da nota fiscal de compra e declaração da quantidade de animais vacinados, por categoria, nas Inspetorias de Defesa Agropecuária”, destacou. O prazo máximo para a comprovação é de cinco dias úteis após o término da etapa.

Por trabalhar com a assistência técnica aos pecuaristas familiares gaúchos, a Emater/RS-Ascar está contribuindo com o Ministério da Agricultura na divulgação e orientação dos produtores. “Precisamos convocar todos a ajudar a erradicar essa doença no Brasil”, destacou o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura.


Programa de Erradicação e Prevenção

A Coordenação Estadual do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa da SEAPI (PNEFA-RS) tem como objetivo a sustentação da condição sanitária do Estado, de zona livre da doença, por meio de estratégias preventivas contra o reingresso do vírus e a infecção dos animais suscetíveis.

O sistema de prevenção é baseado em análises técnicas e científicas contínuas para a identificação das vulnerabilidades e para a orientação das ações de vigilância e fiscalização, implantação de procedimentos normativos e técnicos e adoção de procedimentos para monitoramento da condição sanitária dos rebanhos. Esse sistema, atualmente, é sustentado por três pilares: vacinação, vigilância sanitária (ativa e passiva) e controle de trânsito.
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações EMATER/RS
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