Horário de verão acaba neste fim de semana
Horário especial iniciado em outubro chega ao fim à meia-noite deste sábado (17)
Publicado em 13 de fevereiro de 2018
Chega ao fim à meia-noite deste sábado (17) o horário de verão iniciado em outubro passado. Com a volta do horário normal, os relógios devem ser atrasados em uma hora.
A próxima edição do horário de verão deve começar mais tarde do que o habitual. Isso porque, no fim de 2017, o presidente Michel Temer assinou um decreto que diminui a duração do horário especial, transferindo o começo de outubro para novembro. A data de encerramento continuará no terceiro domingo de fevereiro de cada ano.
A decisão do presidente surgiu a partir de um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que solicitou que o horário de verão de 2018 tivesse início somente após o segundo turno das eleições, em 4 de novembro — a votação será em 28 de outubro. Segundo o TSE, a mudança pedida pelo ministro visa evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito.
Um dos exemplos citados pelo tribunal foi o Acre, onde as urnas são fechadas três horas depois da contagem de votos já ter sido iniciada nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste. Atualmente, adotam o horário de verão os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fim da iniciativa foi analisado pelo governo
Antes da decisão de encurtar a duração do horário de verão, o governo cogitou pôr fim ao período. A possibilidade foi levantada depois que um estudo do Ministério de Minas Energia apontou queda na efetividade da medida, já que o perfil do consumo de eletricidade não estava mais ligado diretamente ao horário, mas, sim, à temperatura.
O levantamento apontou que a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia porque não há relação direta com a redução de consumo e a demanda. O governo passou a discutir o cancelamento do horário de verão neste ano, mas a falta de tempo hábil para consultar a população sobre o assunto adiou a decisão.
Os relatórios do governo apontam que a temperatura é o que mais influencia os hábitos do consumidor, e não a incidência da luz durante o dia. Segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o pico de demanda atualmente ocorre no início da tarde, entre 14h e 15h, quando a temperatura está mais alta.
Em 2016, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema. Mas o custo é considerado irrelevante para o setor. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que, para o governo, a aplicação da iniciativa se aproxima da neutralidade. Em contrapartida, ele afirma que, para a sociedade, a impressão é de que a alteração traz benefícios.
A próxima edição do horário de verão deve começar mais tarde do que o habitual. Isso porque, no fim de 2017, o presidente Michel Temer assinou um decreto que diminui a duração do horário especial, transferindo o começo de outubro para novembro. A data de encerramento continuará no terceiro domingo de fevereiro de cada ano.
A decisão do presidente surgiu a partir de um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que solicitou que o horário de verão de 2018 tivesse início somente após o segundo turno das eleições, em 4 de novembro — a votação será em 28 de outubro. Segundo o TSE, a mudança pedida pelo ministro visa evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito.
Um dos exemplos citados pelo tribunal foi o Acre, onde as urnas são fechadas três horas depois da contagem de votos já ter sido iniciada nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste. Atualmente, adotam o horário de verão os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fim da iniciativa foi analisado pelo governo
Antes da decisão de encurtar a duração do horário de verão, o governo cogitou pôr fim ao período. A possibilidade foi levantada depois que um estudo do Ministério de Minas Energia apontou queda na efetividade da medida, já que o perfil do consumo de eletricidade não estava mais ligado diretamente ao horário, mas, sim, à temperatura.
O levantamento apontou que a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia porque não há relação direta com a redução de consumo e a demanda. O governo passou a discutir o cancelamento do horário de verão neste ano, mas a falta de tempo hábil para consultar a população sobre o assunto adiou a decisão.
Os relatórios do governo apontam que a temperatura é o que mais influencia os hábitos do consumidor, e não a incidência da luz durante o dia. Segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o pico de demanda atualmente ocorre no início da tarde, entre 14h e 15h, quando a temperatura está mais alta.
Em 2016, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema. Mas o custo é considerado irrelevante para o setor. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que, para o governo, a aplicação da iniciativa se aproxima da neutralidade. Em contrapartida, ele afirma que, para a sociedade, a impressão é de que a alteração traz benefícios.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações GZH
Comentários
Últimas Notícias
Economia
Batata e outros 19 produtos têm queda de preços
Publicado em 22 de novembro de 2024
Esporte
Inter está com vaga garantida na Libertadores 2025
Publicado em 22 de novembro de 2024
Tempo
Sexta-feira será de tempo nublado no RS
Publicado em 22 de novembro de 2024
Economia
Governo vai anunciar bloqueio orçamentário de cerca de R$ 5 bilhões nesta sexta, diz Haddad
Publicado em 22 de novembro de 2024
Economia
Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda
Publicado em 22 de novembro de 2024
Geral
Detran alerta para golpes por mensagens SMS
Publicado em 21 de novembro de 2024
Policial
PF indicia Bolsonaro e militares por plano de golpe
Publicado em 21 de novembro de 2024
Geral
Governador discute cooperação estratégica com órgãos japoneses
Publicado em 21 de novembro de 2024
Rural
Avicultura gaúcha aguarda fim de restrições às exportações
Publicado em 19 de novembro de 2024
Policial
Novo golpe da CNH: mensagem sobre suspensão do documento é falsa
Publicado em 19 de novembro de 2024