Greve dos servidores em Frederico Westphalen é aprovada
Prefeitura manteve a proposta inicial de 3% de reajuste
Publicado em 16 de março de 2018
O Sindicato dos Servidores Municipais de Frederico Westphalen (Sindisfred) apresentou proposta de reajuste de 6,81% em duas parcelas e vale-alimentação de R$ 150 para todos os padrões, buscando diminuir a defasagem salarial histórica. A definição foi entregue à Administração na terça-feira, 13.
Na tarde dessa quinta-feira, 15, a entidade aguardava uma contraproposta do Executivo para ser apresentada durante a assembleia que aconteceu durante a noite, porém, a prefeitura manteve a proposta inicial que ofertou 3% de reajuste e vale-alimentação de R$ 140 para servidores até padrão 3 e de R$ 115 para os servidores que estão acima dele.
Pela maioria dos servidores presentes na assembleia foi aprovada a greve geral. Foram 57 votos favoráveis e 37 contrários. “A adesão à greve é livre, cada servidor, mesmo aqueles que não estavam aqui podem aderir ou não. É importante que cada um organize-se no seu setor e respeito aqueles que querem continuar trabalhando. Os serviços essenciais não podem parar. Agora vamos definir as ações e como negociar com a administração, além de dar ampla divulgação para a decisão da assembleia. A greve só começa depois disso, ou seja, na segunda-feira, 19”, salientou o presidente do Sindicato, Ivonei Fão.
Após a aprovação foram seguidas todas as exigências da Lei 7.783/89 especialmente no que se refere a designação do comitê de greve e a discussão da forma de manutenção dos serviços públicos, inclusive os essenciais. "Vamos cumprir todas as formalidades, como sindicato, nos termos da legislação aplicada e em consonância da jurisprudência do Superior Tribunal Federal (STF). Lembrando que a greve só começa após 72 horas da notificação feita à administração we que todos os serviços serão mantidos mesmo que de forma parcial", reforçou o presidente do Sindisfred.
O comitê de greve realiza seu primeiro encontro para organização das atividades nesta sexta-feira, 16, as 18 horas na sede do Sindicato.
Durante a assembleia, também foi aprovado pela maioria dos presentes o desconto anual da contribuição sindical.
Sobre os projetos de CCs
Na noite de terça-feira, 13, o Projeto de Lei número 08/2018, que criava duas vagas para administrador de escola, quatro vagas para o chefe de setor de unidade de saúde, uma vaga de oficial de gabinete e uma vaga de subprefeito foi retirado da pauta de votação a pedido do Poder Executivo. “A criação de cargos em um momento onde o Executivo disse não ter mais dinheiro para o reajuste dos servidores foi vista como afronta à classe. Então, ficamos felizes com essa retirada da pauta, apesar desse projeto não ser o pior apresentado pelo Executivo, porque são cargos nos quais os salários são condizentes com as funções e são funções necessárias para o município”, ponderou Fão.
O projeto que mais incomodou os servidores ainda está baixado nas comissões da Câmara, é o 013/2018. Ele prevê a criação de um cargo de Coordenador das Ações de Humanização na Atenção Básica, exigindo apenas idade acima de 18 anos e experiência em atendimento ao público. “Não pede nem formação básica e o salário é de R$ 5.786,97, quando nós servidores precisamos de qualificação para concorrer a qualquer vaga. Se o texto não for modificado, no momento em que for colocado em pauta, faremos uma grande mobilização durante a sessão”, afirmou o representante da entidade. O projeto deve ir à votação na próxima semana.
Para complementar, o presidente do Sindisfred ponderou que o reajuste ofertado pela Administração, de 3%, vai impactar em cerca de R$ 800 mil ao ano, enquanto a criação dos cargos chega a R$ 400 mil ao ano no orçamento do município. “Isso poderia dar, em média, 1,5% a mais de aumento para os servidores, ficaríamos então com um índice de 4,5%”, exemplificou Fão.
Heloise Santi
Na tarde dessa quinta-feira, 15, a entidade aguardava uma contraproposta do Executivo para ser apresentada durante a assembleia que aconteceu durante a noite, porém, a prefeitura manteve a proposta inicial que ofertou 3% de reajuste e vale-alimentação de R$ 140 para servidores até padrão 3 e de R$ 115 para os servidores que estão acima dele.
Pela maioria dos servidores presentes na assembleia foi aprovada a greve geral. Foram 57 votos favoráveis e 37 contrários. “A adesão à greve é livre, cada servidor, mesmo aqueles que não estavam aqui podem aderir ou não. É importante que cada um organize-se no seu setor e respeito aqueles que querem continuar trabalhando. Os serviços essenciais não podem parar. Agora vamos definir as ações e como negociar com a administração, além de dar ampla divulgação para a decisão da assembleia. A greve só começa depois disso, ou seja, na segunda-feira, 19”, salientou o presidente do Sindicato, Ivonei Fão.
Após a aprovação foram seguidas todas as exigências da Lei 7.783/89 especialmente no que se refere a designação do comitê de greve e a discussão da forma de manutenção dos serviços públicos, inclusive os essenciais. "Vamos cumprir todas as formalidades, como sindicato, nos termos da legislação aplicada e em consonância da jurisprudência do Superior Tribunal Federal (STF). Lembrando que a greve só começa após 72 horas da notificação feita à administração we que todos os serviços serão mantidos mesmo que de forma parcial", reforçou o presidente do Sindisfred.
O comitê de greve realiza seu primeiro encontro para organização das atividades nesta sexta-feira, 16, as 18 horas na sede do Sindicato.
Durante a assembleia, também foi aprovado pela maioria dos presentes o desconto anual da contribuição sindical.
Sobre os projetos de CCs
Na noite de terça-feira, 13, o Projeto de Lei número 08/2018, que criava duas vagas para administrador de escola, quatro vagas para o chefe de setor de unidade de saúde, uma vaga de oficial de gabinete e uma vaga de subprefeito foi retirado da pauta de votação a pedido do Poder Executivo. “A criação de cargos em um momento onde o Executivo disse não ter mais dinheiro para o reajuste dos servidores foi vista como afronta à classe. Então, ficamos felizes com essa retirada da pauta, apesar desse projeto não ser o pior apresentado pelo Executivo, porque são cargos nos quais os salários são condizentes com as funções e são funções necessárias para o município”, ponderou Fão.
O projeto que mais incomodou os servidores ainda está baixado nas comissões da Câmara, é o 013/2018. Ele prevê a criação de um cargo de Coordenador das Ações de Humanização na Atenção Básica, exigindo apenas idade acima de 18 anos e experiência em atendimento ao público. “Não pede nem formação básica e o salário é de R$ 5.786,97, quando nós servidores precisamos de qualificação para concorrer a qualquer vaga. Se o texto não for modificado, no momento em que for colocado em pauta, faremos uma grande mobilização durante a sessão”, afirmou o representante da entidade. O projeto deve ir à votação na próxima semana.
Para complementar, o presidente do Sindisfred ponderou que o reajuste ofertado pela Administração, de 3%, vai impactar em cerca de R$ 800 mil ao ano, enquanto a criação dos cargos chega a R$ 400 mil ao ano no orçamento do município. “Isso poderia dar, em média, 1,5% a mais de aumento para os servidores, ficaríamos então com um índice de 4,5%”, exemplificou Fão.
Heloise Santi
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações JFN
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