Governo anuncia ter acordo para suspender a greve dos caminhoneiros
Expectativa é de que situação comece a se normalizar nesta sexta-feira
Publicado em 25 de maio de 2018
O governo federal anunciou um acordo para suspender a greve dos caminhoneiros por 15 dias a partir desta sexta-feira. O anúncio foi feito na noite desta quinta, em uma declaração de ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eduardo Guardia (Fazenda) e Valter Casimiro (Transportes) – o presidente Michel Temer não estava presente. A expectativa é de que a situação comece a se normalizar nas próximas horas. Uma nova reunião em junho ficou marcada.
Um dos itens acordados com representantes dos caminhoneiros é que a redução do preço do diesel – divulgado pela Petrobras ontem – será mantido por 30 dias e não apenas 15 como foi inicialmente divulgado. “Vamos criar um programa de subvenção econômica e não haverá prejuízo à Petrobras”, explicou o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou que o governo irá reduzir a Cide a zero já para este ano. “Nós conseguimos estabelecer, para o óleo diesel, a previsibilidade do preço por 30 dias. Vamos editar as tabelas de preços de frete trimestralmente”, disse. Uma medida provisória será editada para que a Conab reserve 30% de seus fretes para autônomos.
Além disso, dentro das propostas aprovadas pelo Congresso, a reoneração da folha de pagamento não irá afetar empresas de cargas e transportes.
Sem unanimidade
A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das onze entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, uma delas, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil caminhoneiros, recusou a proposta. O presidente da associação, José Fonseca Lopes, deixou a reunião no meio da tarde e disse que continuará parado. “Todo mundo acatou a posição que pediram, mas eu não”, afirmou. “Vim resolver o problema do PIS, do Cofins e da Cide, que tá embutido no preço do combustível”, disse Lopes.
Os quatro ministros, além do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, se sentaram à mesa com representantes dos caminhoneiros decididos a ter um respiro na paralisação, que afeta distribuição de produtos em todo o país. Os ministros entendem que o governo e a Petrobras têm mostrado iniciativa suficiente.
Os representantes dos caminhoneiros pedem o fim da carga tributária sobre o óleo diesel. Eles contam com a aprovação, no Senado, da isenção da cobrança do PIS/Pasep e da Cofins incidente sobre o diesel até o fim do ano. A matéria foi aprovada ontem pela Câmara e segue agora para o Senado. Caso seja aprovada, a isenção desses impostos precisará ser sancionada pelo presidente da República.
Um dos itens acordados com representantes dos caminhoneiros é que a redução do preço do diesel – divulgado pela Petrobras ontem – será mantido por 30 dias e não apenas 15 como foi inicialmente divulgado. “Vamos criar um programa de subvenção econômica e não haverá prejuízo à Petrobras”, explicou o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.
O ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou que o governo irá reduzir a Cide a zero já para este ano. “Nós conseguimos estabelecer, para o óleo diesel, a previsibilidade do preço por 30 dias. Vamos editar as tabelas de preços de frete trimestralmente”, disse. Uma medida provisória será editada para que a Conab reserve 30% de seus fretes para autônomos.
Além disso, dentro das propostas aprovadas pelo Congresso, a reoneração da folha de pagamento não irá afetar empresas de cargas e transportes.
Sem unanimidade
A decisão de suspender a paralisação, porém, não é unânime. Das onze entidades do setor de transporte, em sua maioria caminhoneiros, que participaram do encontro, uma delas, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), que representa 700 mil caminhoneiros, recusou a proposta. O presidente da associação, José Fonseca Lopes, deixou a reunião no meio da tarde e disse que continuará parado. “Todo mundo acatou a posição que pediram, mas eu não”, afirmou. “Vim resolver o problema do PIS, do Cofins e da Cide, que tá embutido no preço do combustível”, disse Lopes.
Os quatro ministros, além do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, se sentaram à mesa com representantes dos caminhoneiros decididos a ter um respiro na paralisação, que afeta distribuição de produtos em todo o país. Os ministros entendem que o governo e a Petrobras têm mostrado iniciativa suficiente.
Os representantes dos caminhoneiros pedem o fim da carga tributária sobre o óleo diesel. Eles contam com a aprovação, no Senado, da isenção da cobrança do PIS/Pasep e da Cofins incidente sobre o diesel até o fim do ano. A matéria foi aprovada ontem pela Câmara e segue agora para o Senado. Caso seja aprovada, a isenção desses impostos precisará ser sancionada pelo presidente da República.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações CP
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