Brasil recebe certificado de ampliação de área livre de febre aftosa com vacinação
Rio Grande do Sul não é citado no documento entregue em Paris
Publicado em 25 de maio de 2018
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, recebeu nesta quinta-feira em Paris, o certificado de ampliação da área livre de febre aftosa com vacinação no País concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O documento, divulgado pelo próprio ministro, informa que a OIE aprovou "uma zona ampliada do Brasil" com o status sanitário contra a doença.
No documento são citados 24 Estados e o Distrito Federal, incluindo "partes de Mato Grosso do Sul". Não há citação ao Rio Grande do Sul e nem a Santa Catarina, este último já tem status de área livre da doença sem a necessidade de vacinação.
O secretário de Defesa Agropecuária, Luiz Rangel, informou ao Broadcast que o Rio Grande do Sul já tinha um reconhecimento distinto de área livre de febre aftosa com vacinação e, por isso, não foi citado no certificado, que é uma ampliação, de acordo com ele, dos padrões já em vigor no País.
No entanto, São Paulo, por exemplo, também tem o mesmo status sanitário dos gaúchos é mencionado no documento. Em comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura, o ministro Maggi citou que o programa de combate à doença dura mais de 60 anos "e, nos últimos anos, (o País) fez um esforço muito grande para finalmente resolver o problema", afirmou. "E, a partir desse reconhecimento, o Brasil tem novo status no mercado mundial e poderá acessar mercados que ainda estão fechados", relatou.
Segundo o ministro, tipos de carne, como as com osso, agora passarão a ser negociados com países asiáticos, entre eles, China e Japão. "Não era possível, até agora, por exemplo, exportar para a China carne que contém osso. E há o efeito colateral, que são as exportações de carne suína. Se você não tem o país livre, o mercado não aceita a carne suína".
Maggi lembrou que Santa Catarina, mesmo livre de febre aftosa sem vacinação, não conseguia exportar carne de suína para alguns mercados. "Em resumo, muda o status e, ao mudar, você tem mais gente para conversar, mais países para comercializar", disse Maggi.
Programa desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e produtores prevê que de 2019 a 2023 deverá ser possível cessar gradualmente a vacinação contra a febre aftosa no País.
"Temos esse cronograma definido em função do fluxo de animais, porque uma vez declarado o estado como zona livre, não é possível transitar mais por ele com animais procedentes de outro com situação diversa. E também há atuação nas fronteiras, desde a Argentina, Paraguai, Bolívia, Venezuela, países com os quais há um programa conjunto".
No documento são citados 24 Estados e o Distrito Federal, incluindo "partes de Mato Grosso do Sul". Não há citação ao Rio Grande do Sul e nem a Santa Catarina, este último já tem status de área livre da doença sem a necessidade de vacinação.
O secretário de Defesa Agropecuária, Luiz Rangel, informou ao Broadcast que o Rio Grande do Sul já tinha um reconhecimento distinto de área livre de febre aftosa com vacinação e, por isso, não foi citado no certificado, que é uma ampliação, de acordo com ele, dos padrões já em vigor no País.
No entanto, São Paulo, por exemplo, também tem o mesmo status sanitário dos gaúchos é mencionado no documento. Em comunicado divulgado pelo Ministério da Agricultura, o ministro Maggi citou que o programa de combate à doença dura mais de 60 anos "e, nos últimos anos, (o País) fez um esforço muito grande para finalmente resolver o problema", afirmou. "E, a partir desse reconhecimento, o Brasil tem novo status no mercado mundial e poderá acessar mercados que ainda estão fechados", relatou.
Segundo o ministro, tipos de carne, como as com osso, agora passarão a ser negociados com países asiáticos, entre eles, China e Japão. "Não era possível, até agora, por exemplo, exportar para a China carne que contém osso. E há o efeito colateral, que são as exportações de carne suína. Se você não tem o país livre, o mercado não aceita a carne suína".
Maggi lembrou que Santa Catarina, mesmo livre de febre aftosa sem vacinação, não conseguia exportar carne de suína para alguns mercados. "Em resumo, muda o status e, ao mudar, você tem mais gente para conversar, mais países para comercializar", disse Maggi.
Programa desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e produtores prevê que de 2019 a 2023 deverá ser possível cessar gradualmente a vacinação contra a febre aftosa no País.
"Temos esse cronograma definido em função do fluxo de animais, porque uma vez declarado o estado como zona livre, não é possível transitar mais por ele com animais procedentes de outro com situação diversa. E também há atuação nas fronteiras, desde a Argentina, Paraguai, Bolívia, Venezuela, países com os quais há um programa conjunto".
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações Estadão
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