Justiça determina soltura de marido de contadora
Paulo Ivan Landfeld seguirá respondendo o processo em liberdade, mas com algumas restrições determinadas pelo juiz
Publicado em 27 de junho de 2018
Após a audiência de instrução realizada nesta terça-feira, 26, na Comarca de Palmeira das Missões, a Justiça determinou a soltura do réu Paulo Ivan Landfeld, marido de Sandra Mara Loves Trentin, desaparecida desde 30 de janeiro deste ano. Paulo é réu no processo do caso, e estava preso desde 23 de fevereiro, atualmente recolhido em um presídio em Canoas.
Para o Ministério Público, o esposo de Sandra foi o mandante do crime e o jovem, I.B., 22 anos, outro réu no processo, o executor, seguindo o que apontou a investigação da Polícia Civil no inquérito. O MP denunciou os dois por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo o advogado do marido da contadora desaparecida, Breno Francisco Ferigollo, a defesa fez o pedido de concessão de liberdade após a audiência desta terça-feira, 26. “Estamos praticamente encerrando a instrução do processo, as testemunhas, praticamente todas foram ouvidas. Hoje não comparecem três testemunhas da acusação, então ficou para uma nova data. Mas diante de uma prova testemunhal que ocorreu na audiência de hoje, nos autorizou a fazer um pedido para que o juiz concedesse a liberdade para o Paulo, não por já antecipar ele ser inocente ou não, mas que não há um elo, um nexo causal, entre a conduta do Paulo e o resultado que dizem ter ocorrido. Ela (Sandra) pode até estar morta, mas não que o Paulo tenha participado”, afirma o advogado.
Segundo Ferigollo, o pedido para responder o processo em liberdade foi baseado com base em prova confusa. “Com duas versões, tanto da defesa, quanto da acusação, plenamente justificáveis, mas que não botam o Paulo na cena direta do crime, o juiz optou por ele em liberdade, com algumas restrições, mas que possa trabalhar, cumprir suas obrigações no municípios dele. Foi um resultado que nos deixou contentes, porque conseguimos mostrar já no começo do processo que as linhas de investigação são um pouco diferentes daquelas que deveriam ter sido feitas”, destaca a defesa.
O Ministério Público teria informado que irá recorrer da decisão. Fatos que vieram à tona na audiência desta terça-feira, 26, ainda devem provocar a realização de novas diligências.
Fábio Pelinson
Para o Ministério Público, o esposo de Sandra foi o mandante do crime e o jovem, I.B., 22 anos, outro réu no processo, o executor, seguindo o que apontou a investigação da Polícia Civil no inquérito. O MP denunciou os dois por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo o advogado do marido da contadora desaparecida, Breno Francisco Ferigollo, a defesa fez o pedido de concessão de liberdade após a audiência desta terça-feira, 26. “Estamos praticamente encerrando a instrução do processo, as testemunhas, praticamente todas foram ouvidas. Hoje não comparecem três testemunhas da acusação, então ficou para uma nova data. Mas diante de uma prova testemunhal que ocorreu na audiência de hoje, nos autorizou a fazer um pedido para que o juiz concedesse a liberdade para o Paulo, não por já antecipar ele ser inocente ou não, mas que não há um elo, um nexo causal, entre a conduta do Paulo e o resultado que dizem ter ocorrido. Ela (Sandra) pode até estar morta, mas não que o Paulo tenha participado”, afirma o advogado.
Segundo Ferigollo, o pedido para responder o processo em liberdade foi baseado com base em prova confusa. “Com duas versões, tanto da defesa, quanto da acusação, plenamente justificáveis, mas que não botam o Paulo na cena direta do crime, o juiz optou por ele em liberdade, com algumas restrições, mas que possa trabalhar, cumprir suas obrigações no municípios dele. Foi um resultado que nos deixou contentes, porque conseguimos mostrar já no começo do processo que as linhas de investigação são um pouco diferentes daquelas que deveriam ter sido feitas”, destaca a defesa.
O Ministério Público teria informado que irá recorrer da decisão. Fatos que vieram à tona na audiência desta terça-feira, 26, ainda devem provocar a realização de novas diligências.
Fábio Pelinson
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações JAU
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