Taxa de cobertura de vacinação cai mais de 20% em cinco anos no Rio Grande do Sul
Uma das explicações para o fenômeno verificado em todo o país são notícias falsas. Ministério Público gaúcho alerta para o risco dos pais perderem a guarda das crianças.
Publicado em 23 de julho de 2018
A taxa de cobertura de algumas vacinas caiu mais de 20% no Rio Grande do Sul nos últimos cinco anos. Os números são da Secretaria Estadual de Saúde, referentes às vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
Uma das explicações para essa queda, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, é a proliferação de notícias falsas que espalham rumores sobre doenças ou efeitos colaterais. O Ministério Público do Rio Grande do Sul, inclusive, já fez alerta de que os pais podem até perder a guarda dos filhos, caso deixem de imunizar as crianças.
Os números no Rio Grande do Sul mostram que a maior queda na vacinação aconteceu na aplicação da tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba, e é aplicada quando a criança atinge 12 meses de idade.
Em 2013 a meta de imunizações para a tríplice viral foi superada, chegando a 105,65% do previsto. Quatro anos depois, em 2017, esse percentual havia caído para 83,14%. Os dados do ano passado ainda são considerados preliminares, mas foi a maior queda de imunizações no período entre as que fazem parte do Programa Nacional de Imunizações.
A segunda maior queda de imunizações no Rio Grande do Sul foi verificada nas aplicações da vacina Penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite b e também contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib). As doses devem ser aplicadas quando a criança tiver dois, quatro e seis meses de idade, com dois reforços aos 15 meses, e também aos quatro anos.
Em 2013 a meta para a Penta foi superada, atingindo 101,01% da cobertura prevista. Quatro anos depois, a vacinação atingiu apenas 79,57% do público alvo.
Fake news
“Esse movimento de afastamento e desinteresse tem como fatores a não ocorrência recente de algumas doenças no Brasil assim como notícias falsas e campanhas mal informadas”, afirmou na semana passada o secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Francisco Paz, durante lançamento da campanha de vacinação contra a pólio e sarampo.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul também aderiu ao combate contra as notícias falsas com um vídeo no qual alerta os pais de que a falta de vacinação das crianças pode ser enquadrada como violação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que pode resultar até na perda da guarda dos filhos.
Um dos exemplos da volta de doenças é o sarampo, que não tinha casos registrados desde 2015, mas já causou três mortes no Norte do país. No Rio Grande do Sul foram confirmados, 13 casos importados.
Dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul mostram que a segunda dose da vacina tetraviral, aplicada aos 15 anos de idade, contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, chegou a 58,7% de cobertura, bem menos que os 87% atingidos em 2016.
Uma das explicações para essa queda, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, é a proliferação de notícias falsas que espalham rumores sobre doenças ou efeitos colaterais. O Ministério Público do Rio Grande do Sul, inclusive, já fez alerta de que os pais podem até perder a guarda dos filhos, caso deixem de imunizar as crianças.
Os números no Rio Grande do Sul mostram que a maior queda na vacinação aconteceu na aplicação da tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba, e é aplicada quando a criança atinge 12 meses de idade.
Em 2013 a meta de imunizações para a tríplice viral foi superada, chegando a 105,65% do previsto. Quatro anos depois, em 2017, esse percentual havia caído para 83,14%. Os dados do ano passado ainda são considerados preliminares, mas foi a maior queda de imunizações no período entre as que fazem parte do Programa Nacional de Imunizações.
A segunda maior queda de imunizações no Rio Grande do Sul foi verificada nas aplicações da vacina Penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite b e também contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib). As doses devem ser aplicadas quando a criança tiver dois, quatro e seis meses de idade, com dois reforços aos 15 meses, e também aos quatro anos.
Em 2013 a meta para a Penta foi superada, atingindo 101,01% da cobertura prevista. Quatro anos depois, a vacinação atingiu apenas 79,57% do público alvo.
Fake news
“Esse movimento de afastamento e desinteresse tem como fatores a não ocorrência recente de algumas doenças no Brasil assim como notícias falsas e campanhas mal informadas”, afirmou na semana passada o secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Francisco Paz, durante lançamento da campanha de vacinação contra a pólio e sarampo.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul também aderiu ao combate contra as notícias falsas com um vídeo no qual alerta os pais de que a falta de vacinação das crianças pode ser enquadrada como violação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que pode resultar até na perda da guarda dos filhos.
Um dos exemplos da volta de doenças é o sarampo, que não tinha casos registrados desde 2015, mas já causou três mortes no Norte do país. No Rio Grande do Sul foram confirmados, 13 casos importados.
Dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul mostram que a segunda dose da vacina tetraviral, aplicada aos 15 anos de idade, contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, chegou a 58,7% de cobertura, bem menos que os 87% atingidos em 2016.
Fonte: Bruna Casali / Jornalismo/BarrilFM com informações G1RS
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