Para a polícia, prisão na Operação Intocáveis é estratégica para investigação do Caso Marielle
Major Ronald Paulo Alves Pereira foi um dos cinco presos na ação, que mirou uma milícia da Zona Oeste do Rio. O grupo é suspeito de atuar na grilagem de terras.\r\n
Publicado em 22 de janeiro de 2019
Agentes da Polícia Civil que trabalham no caso Marielle Francoconsideraram a prisão do major Ronald Paulo Alves Pereira estratégica para a investigação. Eles suspeitam da participação dele na morte da vereadora, em março de 2018, mas não especificam qual seria o nível de envolvimento.
O major foi um dos cinco presos na Operação Intocáveis, do Ministério Público e da Polícia Civil, nesta terça-feira (22). Ele é suspeito de chefiar uma milícia que age em grilagem de terras na zona Oeste do Rio.
“Todos esses presos serão ouvidos, na expectativa de que possam colaborar em outras investigações. A gente não descarta a participação no crime de Marielle Franco, mas não podemos afirmar isso neste momento”, disse a promotora Simone Sibilio.
De acordo com o Ministério Público, o major Ronald era um dos principais envolvidos no mercado imobiliário ilegal na região de Rio das Pedras.
Homenagem na Alerj
Ronald Paulo Alves Pereira, quando servia no 16º BPM (Olaria), foi homenageado pelo então deputado Flávio Bolsonaro, hoje senador eleito.
A condecoração aconteceu na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) meses depois de Ronald ser apontado como um dos autores da Chacina da Via Show, que deixou cinco jovens mortos após a saída de uma casa de festas em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Até hoje o major – agora apontado como chefe da milícia da Favela da Muzema – não foi julgado pelo crime.
"Sobre as homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens. Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos", escreveu Flávio Bolsonaro nesta terça, em suas redes sociais.
O major foi um dos cinco presos na Operação Intocáveis, do Ministério Público e da Polícia Civil, nesta terça-feira (22). Ele é suspeito de chefiar uma milícia que age em grilagem de terras na zona Oeste do Rio.
“Todos esses presos serão ouvidos, na expectativa de que possam colaborar em outras investigações. A gente não descarta a participação no crime de Marielle Franco, mas não podemos afirmar isso neste momento”, disse a promotora Simone Sibilio.
De acordo com o Ministério Público, o major Ronald era um dos principais envolvidos no mercado imobiliário ilegal na região de Rio das Pedras.
Homenagem na Alerj
Ronald Paulo Alves Pereira, quando servia no 16º BPM (Olaria), foi homenageado pelo então deputado Flávio Bolsonaro, hoje senador eleito.
A condecoração aconteceu na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) meses depois de Ronald ser apontado como um dos autores da Chacina da Via Show, que deixou cinco jovens mortos após a saída de uma casa de festas em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Até hoje o major – agora apontado como chefe da milícia da Favela da Muzema – não foi julgado pelo crime.
"Sobre as homenagens prestadas a militares, sempre atuei na defesa de agentes de segurança pública e já concedi centenas de outras homenagens. Aqueles que cometem erros devem responder por seus atos", escreveu Flávio Bolsonaro nesta terça, em suas redes sociais.
Fonte: G1
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