Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa dia 10
Doses estão disponíveis clínicas privadas com valores em torno de R$ 90
Publicado em 03 de abril de 2019
No próximo dia 10, será iniciada mais uma campanha nacional de vacinação contra a gripe. Ministério da Saúde e secretarias municipais e estadual de saúde realizam os últimos preparativos para a mobilização. Enquanto isso, as vacinas também estão disponíveis em diversas clínicas privadas para a população em geral. Os valores giram em torno de R$ 90.
O médico infectologista pediátrico da Santa Casa de Porto Alegre, Fabrizio Motta, alerta que, diferentemente de outras doenças, a gripe precisa de campanhas de vacinação com periodicidade anual. Isso ocorre por características do próprio vírus, que, aos poucos, naturalmente, vai se modificando geneticamente. Dessa forma, é necessário rever, a cada ano, os vírus que mais estão se propagando para adaptar a imunização, que dura de seis a 12 meses. Além desse fator, de acordo com ele, trata-se de uma doença que tem um forte impacto na sociedade, matando aproximadamente 650 mil pessoas no mundo por ano.
“É um vírus que causa uma síndrome clinica, que pode ser muito simples, mas em algumas pessoas que tem um risco maior de ter problemas respiratórios pode ser mais grave”, comenta o infectologista, ao se referir aos grupos de risco, que englobam idosos, gestantes, crianças, entre outros. Conforme o médico, a cada ano, através da vigilância dos cepas, as vacinas tentam criar proteção dos principais vírus que circularam nos anos anteriores. Ainda segundo ele, alguns tipos sempre acabam fugindo ao controle em função dessas pequenas modificações.
Essas mudanças, no entanto, não são suficientes para provocar, em um curto espaço de tempo, uma pandemia, como ocorreu no ano de 2009. De acordo com Motta, fenômenos como os de 10 anos atrás são esperados ao longo de décadas – períodos entre 40 e 60 anos – devido à quantidade de modificações que vão ocorrendo. As alterações anuais, no entanto, são controladas. Atualmente, há dois tipos de vacinas: a trivalente, que imuniza dois tipos de influenza A e um B; e a tetravalente, que contempla um outro tipo da B. Os dois mais importantes, afirma o médico, são a H1N1 e a H3N2, da influenza A.
O infectologista pediátrico da Santa Casa explica que vacinas como a contra a gripe têm impacto populacional e, quanto mais pessoas estiverem protegidas, menor o risco de o vírus se propagar na comunidade. Segundo ele, é de extrema importância que os integrantes dos grupos de risco se vacinem, mas também a população em geral, tanto para estar protegido quando para criar uma barreira e evitar a possibilidade de passar a doença para alguém com imunidade mais baixa e maior propensão a ter complicações.
Após a pandemia de 2009, a gripe deixou de ser uma doença subestimada. “A população mundial teve um susto. Hoje não dá para dizer que é só uma gripe, às vezes o paciente se sente até meio ofendido”, comenta o médico. Mas, apesar do aumento de procura por vacina nos anos seguintes, a tendência é que haja uma despreocupação com o vírus, já que o medo das complicações vai diminuindo, como ocorre com outras doenças. É por isso que as imunizações por vezes sobram nas unidades de saúde, sendo abertas para a população fora dos grupos de risco.
O infectologista alerta que é importante procurar a vacina, que, além de ser disponibilizada na rede pública de saúde para os grupos de risco, pode ser adquirida em clínicas privadas pela população em geral. Ele ainda ressalta que, apesar de polêmicas que foram criadas em torno da vacinação, não existe chance do paciente desenvolver por causa da imunização, já que o vírus que vem na vacina está morto.
O médico infectologista pediátrico da Santa Casa de Porto Alegre, Fabrizio Motta, alerta que, diferentemente de outras doenças, a gripe precisa de campanhas de vacinação com periodicidade anual. Isso ocorre por características do próprio vírus, que, aos poucos, naturalmente, vai se modificando geneticamente. Dessa forma, é necessário rever, a cada ano, os vírus que mais estão se propagando para adaptar a imunização, que dura de seis a 12 meses. Além desse fator, de acordo com ele, trata-se de uma doença que tem um forte impacto na sociedade, matando aproximadamente 650 mil pessoas no mundo por ano.
“É um vírus que causa uma síndrome clinica, que pode ser muito simples, mas em algumas pessoas que tem um risco maior de ter problemas respiratórios pode ser mais grave”, comenta o infectologista, ao se referir aos grupos de risco, que englobam idosos, gestantes, crianças, entre outros. Conforme o médico, a cada ano, através da vigilância dos cepas, as vacinas tentam criar proteção dos principais vírus que circularam nos anos anteriores. Ainda segundo ele, alguns tipos sempre acabam fugindo ao controle em função dessas pequenas modificações.
Essas mudanças, no entanto, não são suficientes para provocar, em um curto espaço de tempo, uma pandemia, como ocorreu no ano de 2009. De acordo com Motta, fenômenos como os de 10 anos atrás são esperados ao longo de décadas – períodos entre 40 e 60 anos – devido à quantidade de modificações que vão ocorrendo. As alterações anuais, no entanto, são controladas. Atualmente, há dois tipos de vacinas: a trivalente, que imuniza dois tipos de influenza A e um B; e a tetravalente, que contempla um outro tipo da B. Os dois mais importantes, afirma o médico, são a H1N1 e a H3N2, da influenza A.
O infectologista pediátrico da Santa Casa explica que vacinas como a contra a gripe têm impacto populacional e, quanto mais pessoas estiverem protegidas, menor o risco de o vírus se propagar na comunidade. Segundo ele, é de extrema importância que os integrantes dos grupos de risco se vacinem, mas também a população em geral, tanto para estar protegido quando para criar uma barreira e evitar a possibilidade de passar a doença para alguém com imunidade mais baixa e maior propensão a ter complicações.
Após a pandemia de 2009, a gripe deixou de ser uma doença subestimada. “A população mundial teve um susto. Hoje não dá para dizer que é só uma gripe, às vezes o paciente se sente até meio ofendido”, comenta o médico. Mas, apesar do aumento de procura por vacina nos anos seguintes, a tendência é que haja uma despreocupação com o vírus, já que o medo das complicações vai diminuindo, como ocorre com outras doenças. É por isso que as imunizações por vezes sobram nas unidades de saúde, sendo abertas para a população fora dos grupos de risco.
O infectologista alerta que é importante procurar a vacina, que, além de ser disponibilizada na rede pública de saúde para os grupos de risco, pode ser adquirida em clínicas privadas pela população em geral. Ele ainda ressalta que, apesar de polêmicas que foram criadas em torno da vacinação, não existe chance do paciente desenvolver por causa da imunização, já que o vírus que vem na vacina está morto.
Fonte: Bruna Casali/JornalismoBarrilFM com informações CP
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