Sistema de monitoramento controla nível do Rio Uruguai e permite antecipar enchentes
Mais de 200 km² do rio são monitorados pelo sistema instalado no rio, que percorre a região Noroeste do Rio Grande do Sul.
Publicado em 20 de abril de 2019
Um sistema de monitoramento controla o nível do Rio Uruguai, no Noroeste do estado, e pode ser consultado pela população, no site do Serviço Geológico do Brasil. Equipamentos instalados nas margens do rio são monitorados pela Defesa Civil, que recebe informações de hora em hora. É possível antecipar quanto o rio deve subir nas próximas horas.
São mais de 200 mil km² de monitoramento, começando em Santa Catarina e seguindo até Quaraí, no Rio Grande do Sul. O equipamento começou a ser instalado no ano passado. Nessa semana, técnicos fizeram os últimos ajustes pra dar força ao monitoramento em toda a extensão do Rio Uruguai.
"É um sensor tipo radar. E um sensor de chuva. Esses dados são coletados automaticamente a cada hora, compilados e transmitidos via satélite. A gente recebe eles no nosso escritório em Porto Alegre, processa e disponibiliza em tempo real esses dados na plataforma da CPRM", explica o engenheiro hidrólogo Franco Buffon.
Os alertas contra as enchentes são repassados pela Defesa Civil pela internet. E as informações podem ser acessadas no celular, em qualquer lugar do estado. O objetivo é minimizar as perdas com as cheias, que só nesse ano, segundo o órgão, já causaram prejuízos de R$ 100 milhões no Rio Grande do Sul.
O sub-chefe da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, tenente coronel Rodrigo Dutra, comemora a possibilidade de antever as cheias do Rio Uruguai. "Nos permite remover famílias, movimentar pessoas, preparar abrigos, enfim, antecipação é a palavra no que se refere aos sistemas de monitoramento hidrológico", observa.
"O que nós podemos fazer então é a mitigação, a redução do dano e a preparação no caso de atingimento dessa região pra movimentação dessas famílias, dessas pessoas, enquanto durar o evento", completa.
Para os moradores, o monitoramento representa alívio. O funcionário público Vilson Wickler vive em Porto Mauá e já encarou mais de 30 enchentes. Uma das maiores foi em 2014 e deixou quase toda a cidade debaixo d'água.
"Vai ajudar mais rapidamente, porque esses sinais vão ser repassados direto nos celulares, nos computadores, por e-mail e nos sites para as pessoas se prevenirem do que vai acontecer. E se tu sabe que o nível vai chegar a tantos metros aí você já pode ir retirando os móveis de dentro das suas residências pra evitar os prejuízos", diz.
São mais de 200 mil km² de monitoramento, começando em Santa Catarina e seguindo até Quaraí, no Rio Grande do Sul. O equipamento começou a ser instalado no ano passado. Nessa semana, técnicos fizeram os últimos ajustes pra dar força ao monitoramento em toda a extensão do Rio Uruguai.
"É um sensor tipo radar. E um sensor de chuva. Esses dados são coletados automaticamente a cada hora, compilados e transmitidos via satélite. A gente recebe eles no nosso escritório em Porto Alegre, processa e disponibiliza em tempo real esses dados na plataforma da CPRM", explica o engenheiro hidrólogo Franco Buffon.
Os alertas contra as enchentes são repassados pela Defesa Civil pela internet. E as informações podem ser acessadas no celular, em qualquer lugar do estado. O objetivo é minimizar as perdas com as cheias, que só nesse ano, segundo o órgão, já causaram prejuízos de R$ 100 milhões no Rio Grande do Sul.
O sub-chefe da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, tenente coronel Rodrigo Dutra, comemora a possibilidade de antever as cheias do Rio Uruguai. "Nos permite remover famílias, movimentar pessoas, preparar abrigos, enfim, antecipação é a palavra no que se refere aos sistemas de monitoramento hidrológico", observa.
"O que nós podemos fazer então é a mitigação, a redução do dano e a preparação no caso de atingimento dessa região pra movimentação dessas famílias, dessas pessoas, enquanto durar o evento", completa.
Para os moradores, o monitoramento representa alívio. O funcionário público Vilson Wickler vive em Porto Mauá e já encarou mais de 30 enchentes. Uma das maiores foi em 2014 e deixou quase toda a cidade debaixo d'água.
"Vai ajudar mais rapidamente, porque esses sinais vão ser repassados direto nos celulares, nos computadores, por e-mail e nos sites para as pessoas se prevenirem do que vai acontecer. E se tu sabe que o nível vai chegar a tantos metros aí você já pode ir retirando os móveis de dentro das suas residências pra evitar os prejuízos", diz.
Fonte: Bruna Casali / Jornalismo/BarrilFM com informações G1RS
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