Rio Grande do Sul tem segunda menor taxa de desemprego do país no primeiro trimestre do ano
Publicado em 16 de maio de 2019
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O Rio Grande do Sul encerrou o primeiro trimestre de 2019 com o segundo menor índice de desemprego do Brasil – 8% –, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação aos três últimos meses do ano passado, houve aumento de 0,6%, cenário considerado de estabilidade.

O Estado está atrás apenas de Santa Catarina, que tem em seus 7,2% o menor percentual de desocupados do País. Depois, Paraná e Rondônia aparecem empatados com 8,9% cada. As maiores taxas foram registradas no Amapá (20,2%), na Bahia (18,3%) e no Acre (18,0%). No Rio, ficou em 15,3% e, em Minas Gerais, em 11,2%.

A taxa de subutilização (aqueles que estão desempregados que trabalham menos do que poderiam e que estavam disponíveis para trabalhar mas não conseguiram procurar emprego) no Rio Grande do Sul também foi a segunda mais baixa (15,5%), novamente atrás dos catarinenses, que registraram 12,1%. Esse índice foi o maior dos últimos sete anos em 13 das 27 unidades da federação, com destaque para Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), Paraíba (34,3%), Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%).

A população desalentada alcançou um recorde no Brasil: 4,4%. Conforme o IBGE, ela é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Neste índice, o RS (1,3%) teve o terceiro menor valor, perdendo apenas para SC (0,9%) e Rio de Janeiro (1,2%). Entre as unidades da federação, Maranhão (17,9%) e Alagoas (16,5%) tinham as maiores taxas.

Carteira assinada

No primeiro trimestre de 2019, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada foi de 11,1 milhões de pessoas em todo o País. Entre as UFs, as maiores proporções foram no Maranhão (49,5%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores foram em Santa Catarina (13,2%), Rio Grande do Sul (18,0%) e Rio de Janeiro (18,4%).
Fonte: Correio do Povo
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