Vacina contra Alzheimer usa sistema imunológico para atacar causas
Publicado em 17 de junho de 2019
ientistas da Universidade do Novo México, nos EUA, desenvolveram uma vacina que usa o sistema imunológico do paciente para atacar as causas do Alzheimer e impedir a morte de neurônios.
Ela conseguiu eliminar a formação dos emaranhados tau, uma proteína que se acumulada no cérebro e provoca declínio cognitivo, como a perda de memória vista em pacientes de Alzheimer.
“Estamos empolgados com essas descobertas, porque elas sugerem que podemos usar o sistema imunológico do próprio corpo para produzir anticorpos contra esses emaranhados e que esses anticorpos realmente ligam e eliminam esses emaranhados tau”, disse Nicole Maphis, que faz doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas da UNM.
De acordo com a pesquisa sobre a vacina, publicada este mês na NPJ Vaccines, Maphis e seus colegas projetaram uma vacina usando partículas semelhantes a vírus (VLPs).
Nos testes, a vacina foi administrada em camundongos e eles desenvolveram anticorpos que eliminavam a proteína tau de seus cérebros. Mais que isso: a resposta durou meses.
Como
As VLPs são derivadas de vírus que têm seus genomas removidos, deixando apenas sua camada proteica externa.
Na falta de um genoma, eles são incapazes de se reproduzir, mas o sistema imunológico do corpo ainda os reconhece como invasores estrangeiros e fabrica anticorpos para neutralizar as proteínas ligadas à sua superfície.
Neste caso, uma porção da proteína tau na superfície da VLP desencadeia uma resposta imune, levando à eliminação dos emaranhados tau.
Os testes
Ratinhos que receberam a vacina fizeram bateria de testes em labirintos.
Os camundongos que receberam a dose tiveram um desempenho notavelmente melhor do que aqueles que não o fizeram.
Exames de ressonância magnética mostraram que os animais vacinados tinham menos encolhimento cerebral, sugerindo que a vacina impedia que os neurônios morressem.
Maphis também encontrou menos emaranhados tanto no córtex quanto no hipocampo – áreas no cérebro que são importantes para o aprendizado e a memória, e que são destruídas na doença de Alzheimer.
“Esses resultados confirmam que atacar os emaranhados tau usando uma intervenção de vacina poderia resgatar os problemas de memória e impedir que os neurônios morressem”, disse Maphis.
A vacina
A vacina foi criada com a ajuda dos cientistas da UNM, David Peabody e Bryce Chackerian, teve apoio do do Centro de Doença de Alzheimer do National Institute on Aging para Northwestern University, Chicago, em Illinois e foi reimpressa da Universidade do Novo México
A dupla David e Bryce ajudou a criar pioneiramente o uso de VLPs para criar vacinas contra vírus da dengue, hepatite B, vírus do papiloma humano e proteína beta amilóide, que também está presente no cérebro de pacientes com Alzheimer.
Com a produção de uma droga como essa pode custar milhões de dólares, a equipe espera conseguir financiamento de pesquisa para comercializar a vacina e, assim, criar uma injeção que possa ser testada em pacientes humanos nos próximos anos.
A doença de Alzheimer é um distúrbio de memória progressiva que afeta atualmente 43 milhões de pessoas em todo o mundo.
Ela conseguiu eliminar a formação dos emaranhados tau, uma proteína que se acumulada no cérebro e provoca declínio cognitivo, como a perda de memória vista em pacientes de Alzheimer.
“Estamos empolgados com essas descobertas, porque elas sugerem que podemos usar o sistema imunológico do próprio corpo para produzir anticorpos contra esses emaranhados e que esses anticorpos realmente ligam e eliminam esses emaranhados tau”, disse Nicole Maphis, que faz doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas da UNM.
De acordo com a pesquisa sobre a vacina, publicada este mês na NPJ Vaccines, Maphis e seus colegas projetaram uma vacina usando partículas semelhantes a vírus (VLPs).
Nos testes, a vacina foi administrada em camundongos e eles desenvolveram anticorpos que eliminavam a proteína tau de seus cérebros. Mais que isso: a resposta durou meses.
Como
As VLPs são derivadas de vírus que têm seus genomas removidos, deixando apenas sua camada proteica externa.
Na falta de um genoma, eles são incapazes de se reproduzir, mas o sistema imunológico do corpo ainda os reconhece como invasores estrangeiros e fabrica anticorpos para neutralizar as proteínas ligadas à sua superfície.
Neste caso, uma porção da proteína tau na superfície da VLP desencadeia uma resposta imune, levando à eliminação dos emaranhados tau.
Os testes
Ratinhos que receberam a vacina fizeram bateria de testes em labirintos.
Os camundongos que receberam a dose tiveram um desempenho notavelmente melhor do que aqueles que não o fizeram.
Exames de ressonância magnética mostraram que os animais vacinados tinham menos encolhimento cerebral, sugerindo que a vacina impedia que os neurônios morressem.
Maphis também encontrou menos emaranhados tanto no córtex quanto no hipocampo – áreas no cérebro que são importantes para o aprendizado e a memória, e que são destruídas na doença de Alzheimer.
“Esses resultados confirmam que atacar os emaranhados tau usando uma intervenção de vacina poderia resgatar os problemas de memória e impedir que os neurônios morressem”, disse Maphis.
A vacina
A vacina foi criada com a ajuda dos cientistas da UNM, David Peabody e Bryce Chackerian, teve apoio do do Centro de Doença de Alzheimer do National Institute on Aging para Northwestern University, Chicago, em Illinois e foi reimpressa da Universidade do Novo México
A dupla David e Bryce ajudou a criar pioneiramente o uso de VLPs para criar vacinas contra vírus da dengue, hepatite B, vírus do papiloma humano e proteína beta amilóide, que também está presente no cérebro de pacientes com Alzheimer.
Com a produção de uma droga como essa pode custar milhões de dólares, a equipe espera conseguir financiamento de pesquisa para comercializar a vacina e, assim, criar uma injeção que possa ser testada em pacientes humanos nos próximos anos.
A doença de Alzheimer é um distúrbio de memória progressiva que afeta atualmente 43 milhões de pessoas em todo o mundo.
Fonte: CBSNews
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