Um terço dos eleitores de 22 municípios do RS ainda não fez recadastramento biométrico obrigatório
Quem não comparecer não poderá votar nas eleições deste ano. Esteio tem o menor índice
Publicado em 19 de fevereiro de 2020
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A duas semanas do fim do prazo, um terço dos eleitores de 22 municípios gaúchos ainda não fez o recadastramento biométrico obrigatório. A estimativa é do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), que acompanha a procura nos cartórios do Estado.  

Até o dia 31 de janeiro, dos 1,1 milhão de eleitores que precisam atualizar o cadastro, cerca de 375 mil ainda não tinham comparecido à Justiça Eleitoral. O prazo se encerra no dia 11 de março. Quem não fizer a biometria terá o título de eleitor cancelado e não poderá votar no pleito de outubro.

Conforme o TRE-RS, 454 municípios gaúchos já concluíram o procedimento. Além das 22 cidades que terminam a biometria em março, ainda restarão 21  pendentes – esses têm prazo até 2022, incluindo Porto Alegre.

Até agora, Esteio é o município com menor índice de recadastramento. Apenas 35,9 mil eleitores já fizeram a biometria, o que equivale a 53% das pessoas aptas a votar – ainda restam mais de 31 mil.

Atualmente, a média de comparecimento é de 226 pessoas por dia. Para atingir 80% dos eleitores da cidade, 655 deveriam ir, por dia, à Justiça Eleitoral de Esteio até o fim do prazo.

Recadastramento obrigatório

Além de Esteio, precisam passar pelo recadastramento os eleitores de:

  • Camaquã
  • Canela
  • Canguçu
  • Capão da Canoa
  • Carazinho
  • Cruz Alta
  • Dom Pedrito
  • Erechim
  • Guaíba
  • Ijuí
  • Itaqui
  • Lajeado
  • Rosário do Sul
  • Santa Cruz do Sul
  • Santa Vitória do Palmar
  • Santiago
  • Santo Ângelo
  • São Borja
  • São Gabriel
  • Sapiranga  
  • Torres

Segundo o TRE-RS, para o cadastramento é necessário apenas levar documento de identificação, preferencialmente com foto, e comprovante de residência. Homens também precisam levar o certificado de alistamento militar. Há inclusive a opção de agendar previamente o atendimento para fugir de filas.

Além de ter o título cancelado, o eleitor que não se regularizar também não poderá inscrever-se em concursos públicos, obter empréstimos em bancos estatais, tirar passaporte e demais documentos e matricular-se em escolas públicas. Servidores públicos, inclusive, deixam de receber salários.

Fonte: ZH
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