A região noroeste do Estado contabiliza estragos e prejuízos depois da passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul, na quarta-feira (12) e quinta-feira (13). Com rajadas de ventos de até 100 km/h, segundo registro do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), municípios ficaram alagados e famílias estão desabrigadas.
Sede Nova decretou estado de calamidade pública e outros municípios decretaram situação de emergência no Estado, como é o caso de Coronel Bicaco, Cerro Largo, Jóia, Humaitá e Vera Cruz, no Noroeste, Não-Me-Toque, no Norte, Sobradinho e Passa Sete, na região dos Vales.
O governador em exercício, Gabriel Souza, visitou alguns dos municípios mais atingidos nesta sexta-feira (14). De acordo com ele, o Estado deve enfrentar novos eventos climáticos semelhantes ao que foi visto nesta semana.
— É importante que as cidades estruturem a sua Defesa Civil e estejam preparadas para enfrentar o clima. O Estado agora tem uma lei que libera recursos para famílias de baixa renda começarem a reconstrução de seus lares, o que também auxilia em momentos como esse — afirmou.
Até agora, duas mil famílias atingidas pelo ciclone de junho receberam o benefício, de R$ 2,5 mil.