O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve analisar nesta terça-feira (25) a conduta do juiz Orlando Fachini, que conduziu o júri popular dos quatro condenados pelo incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), em janeiro de 2013.
Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Luciano Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos foram condenados a penas que variam entre 18 e 22 anos e meio de prisão.
Mas, em seguida, essas condenações foram anuladas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, e anulação foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Com isso, os réus pelo incêndio terão de passar por um novo júri popular, "do zero". Esse julgamento está marcado para 26 de fevereiro de 2024.
A defesa dos réus conseguiu anular o júri listando uma série de irregularidades – parte delas, atribuída ao juiz Orlando Faccini Neto.
Ele teria, por exemplo, conversado em particular com os jurados sem a presença do Ministério Público e de advogados de defesa. E questionado os jurados sobre questões ausentes do processo.