Levantamento feito pela Associação Comercial de São Paulo com a PiniOn sobre as intenções de compra nesta edição da Black Friday aponta que, em termos nacionais, 38,2% dos entrevistados devem fazer compras a partir desta sexta-feira, dia 24, enquanto 35,7% não pretendem consumir e 26,1% estão atualmente indecisos.

Quanto ao objetivo das aquisições no âmbito nacional, a maioria das pessoas declarouquerer fazer compras para aproveitar descontos e promoções que aparecem apenas nessa época do ano. Em segundo lugar vem a intenção de adquirir itens que sejam necessários e em terceira colocação está a intenção de adiantar as compras relacionadas ao Natal.

E ainda, os números relacionados à intenção de gastos revelam objetivo de investir mais do que no ano passado, acima da vontade de economizar. A maioria pretende fazer compras em valores maiores que R$ 400, sendo a maior parte nas grandes redes do varejo e feitas remotamente, ou seja, por meio do computador, do tablet ou do celular, um hábito usual dos consumidores na Black Friday, segundo detalhou o levantamento.

Especialistas fazem um alerta ao consumidor e ressaltam que é preciso ter muito cuidado com as páginas falsas de e-commerce, promoções enviadas por e-mail, SMS, WhatsApp e perfis falsos em redes sociais. Golpistas costumam usar fotos e vídeos internacionais para enganar o consumidor, conforme alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Os itens, em maior parte, devem ser adquiridos à vista ao invés de parcelados. Dentre os motivos para as projeções otimistas nesta Black Friday estão o aumento da renda da população e o crescimento do emprego e da confiança do consumidor, que sugerem números maiores que os vistos em 2022. Quanto a fazer compras parceladas, especialistas alertam que o número de prestações deve ser o menor possível, evitando-se aqueles pagamentos em 12 vezes ou mais. Também é importante planejar as compras.