Chamada de “FGTS Futuro”, a modalidade que libera o uso do saldo futuro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em financiamentos imobiliários deve começar a valer em março, segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Em entrevista, o ministro confirmou que o fundo deve ser usado por beneficiários do Minha Casa Minha Vida (MCMV).
A proposta permite que o trabalhador utilize créditos que ainda serão depositados no Fundo para abater ou amortizar prestações de imóveis financiados pelo programa.
Aprovada pelo Conselho Curador do FGTS ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a modalidade depende de regulamentação e deve ser tema da próxima reunião do colegiado, que está marcada para acontecer no dia 19 de março.
Segundo a proposta, o FGTS Futuro se tornaria uma espécie de caução para aumentar a renda informada na hora da contratação do financiamento. Desta forma, a taxa de juros cobrada pelo banco também pode ter uma redução.
No fim de janeiro, o secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Hailton Madureira, disse em um evento do UBS que o FGTS Futuro seria ligado à faixa 1 do MCMV, voltado para famílias com renda de até R$ 2.640 com o intuito de “trazer novas famílias para o crédito imobiliário “.
Em resposta, a Caixa Econômica, que é um dos dois bancos que operam a Faixa 1 do programa, informou que está pronta para liberar o FGTS Futuro assim que ele for regulamentado.