Sete deputados estaduais podem disputar prefeituras nas eleições deste ano
Nomes dos futuros candidatos devem ser confirmados até dia 5 de agosto, prazo final das convenções partidárias
Publicado em 11 de julho de 2024
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Dos 55 deputados estaduais, sete podem voltar do recesso legislativo, que vai de 17 a 31 de julho, como candidatos a prefeito. Entre os nomes que pretendem concorrer, dois devem disputar a prefeitura da Capital: é o caso do deputado Felipe Camozzato (Novo) e Thiago Duarte (União Brasil). A posição de Thiago, contudo, ainda não é certa. O União Brasil segue em negociações com o PDT, e seu nome pode acabar preterido pelo da ex-deputada Juliana Brizola. Nesse caso, o deputado ainda pode continuar na disputa, mas como vice.

Na corrida por cidades da Região Metropolitana, dois deputados podem se encontrar nas urnas em Novo Hamburgo: Gaúcho da Geral (PSD) e Delegado Zucco (Republicanos). Nenhum dos dois confirmou a efetiva participação, mas ambos deixaram a possibilidade em aberto. Zucco concorreu em 2022, ficando em segundo lugar. Em Alvorada, a deputada Stela Farias (PT) já está confirmada e em ritmo de campanha. A deputada tentará retornar para prefeitura após deixar o cargo, em 2004, quando finalizou o seu segundo mandato.

Também do PT e também na busca por um terceiro mandato estão Valdeci Oliveira, em Santa Maria; e Luiz Fernando Mainardi, em Bagé.

Valdeci foi um dos primeiros deputados a anunciar sua pré-candidatura – e o primeiro nome anunciado para disputa na cidade. A chapa já conta inclusive com vice: o ex-prefeito José Farret, do União Brasil. Valdeci comandou Santa Maria de 2001 a 2009, e tentou retornar ao cargo em 2016, mas acabou ficando sem segundo lugar.

Em Bagé, Mainardi já tem lançamento oficial da sua pré-candidatura: 13 de julho, este sábado. O deputado tentará pela segunda vez voltar ao Paço Municipal, onde esteve de 2001 a 2008. Em 2020, perdeu a disputa para Divaldo Lara (PL), irmão do deputado cassado Luís Augusto Lara.

Todos os nomes que devem disputar devem ser confirmados até 5 de agosto, fim do prazo das convenções partidárias, período em que as siglas definem as suas chapas e nominatas. Como o recesso parlamentar vai até 31 de julho, no entanto, é possível que alguns deputados ainda voltem para os trabalhos na Casa sem uma definição quanto à sua atuação no pleito.

De qualquer forma, a Justiça Eleitoral não exige que os parlamentares se afastem dos cargos para concorrer, somente depois de eleitos, quando devem se desincompatibilizar, e os suplentes assumem.

 

 

Fonte: Bruna Casali / Com informações Correio do Povo
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