Separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar segue indefinida
Além do adiamento da votação do projeto há propostas que ainda não foram avaliadas
Publicado em 21 de junho de 2017
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Há três anos, o Legislativo aprovou a emenda constitucional que previa a separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar. De acordo com o governo, a mudança se deve à necessidade de novas negociações com as classes afetadas e por haver outros textos na pauta. Além da desvinculação, o texto contempla duas outras propostas relativas ao quadro profissional. Das três, até o momento, apenas uma foi aprovada.

Embora a separação das duas corporações tenha iniciado na prática, a ação ainda depende da confirmação do governo para ser oficializada e a votação do projeto foi novamente adiada pela Assembleia Legislativa.

Desde o ano passado, em Porto Alegre, o nome da Brigada Militar foi retirado da fachada de algumas unidades dos bombeiros. As fardas também sofreram modificações nas cores, diferenciando umas das outras.

Com a separação, uma das principais mudanças esperadas é o ganho de autonomia do Corpo de Bombeiros para administrar recursos, pedir liberação de verba do governo federal e firmar convênios. Segundo o relator do projeto, deputado Gabriel Souza (PMDB), tanto a Casa Civil quanto a Secretaria da Fazenda não informaram quais serão os gastos relativos à mudança para os cofres do Rio Grande do Sul.

Antiga reivindicação do Corpo de Bombeiros, a separação da Brigada Militar foi anunciada em fevereiro de 2014 pelo então secretário de Segurança, Airton Michels. Na ocasião, ele informou que o processo se daria em um prazo de cinco anos.

O anúncio do desligamento das unidades ocorreu após os bombeiros terem levado seis horas para controlar um incêndio, na Zona Norte de Porto Alegre, o que expôs a falta de estrutura da corporação.
Fonte: G1
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