Investigação apura lavagem de dinheiro em Frederico Westphalen
Operação foi deflagrada em 13 municípios gaúchos e um catarinense
Publicado em 07 de novembro de 2018
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje, 7, a Operação Caementa, para reprimir crimes de lavagem de dinheiro, fraudes e corrupção, supostamente praticados por empresários que atuam no segmento de produção de concreto, extração e comércio de areia e pedra. A ação conta com o apoio da Receita Federal do Brasil.

Mais de 150 policiais federais e 16 auditores fiscais cumprem 37 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão nas cidades gaúchas de Santa Maria, Porto Alegre, Bagé, Carazinho, Caxias do Sul, Frederico Westphalen, Garibaldi, Maquiné, Panambi, Passo Fundo, Rosário do Sul, São Sebastião do Caí e Três de Maio, e em Camboriú, no Estado de Santa Catarina.

O inquérito policial indica que os investigados teriam sonegado tributos e contribuições sociais, desviado patrimônio das suas empresas endividadas e que se encontram em recuperação judicial, e ocultado o proveito dos crimes por meio da criação de empreendimentos de fachada. São objeto da investigação, 14 empresas controladas por um único grupo estabelecido em Santa Maria.

O valor do crédito constituído pela Receita Federal é de aproximadamente 180 milhões de reais. A pedido da Polícia Federal, a 7ª Vara Federal de Porto Alegre decretou a indisponibilidade de um patrimônio inicialmente estimado em 81 milhões de reais.

Os crimes investigados na Operação Caementa são organização criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, apropriação indébita previdenciária, omissão de vigência de contrato de trabalho, crimes falimentares, fraude a licitações, extorsão e corrupção.

O nome da operação é uma referência ao termo latino caementa, que significa “pedras pequenas”.

Em FW, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos. Caminhões também foram apreendidos, no entanto, a PF não confirmou o número exato. Em todo o estado, cerca de 300 veículos foram alvos de apreensão.














Conteúdo: Leonardo Carlini com informações da Polícia Federal
Fonte: Bruna Casali / JornalismoBarrilFM com informações Jornal Alto Uruguai
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