Inverno deve apresentar temperaturas amenas no RS
Segundo meteorologistas os fenômenos El Niño e La Niña não devem interferir na estação
Publicado em 21 de junho de 2017
A estação mais fria do ano, o inverno, começa oficialmente à 1h24min da madrugada desta quarta-feira. No Rio Grande do Sul a tendência é, segundo a Metsul, de um inverno menos frio, na comparação com 2016. As temperaturas devem ficar próximas ou acima da média durante a maior parte da estação. Episódios de frio intenso, com marcas negativas e formação de geada devem ser mais pontuais. A marca dos dias deve ser de tarde agradáveis com frio à noite. Além disso não estão descartadas jornadas de temperatura alta com possibilidade de alguns episódios de calor mais forte, especialmente entre agosto e setembro.
Os fenômenos El Niño e La Niña, aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, respectivamente não devem interferir de forma significativa este ano. No decorrer da estação espera-se que prossiga este cenário no Pacífico sem os fenômenos de grande escala, conforme a meteorologista da MetSul Meteorologia Estael Sias.
A chuva no inverno de 2017 deve apresentar grande variabilidade regional sem excessos generalizados como em 2015, ano de Super El Niño. Haverá regiões do Estado que vão terminar o inverno com chuva abaixo da média enquanto outras regiões gaúchas tendem a ter precipitações próximas ou acima da média. Este ano, é provável que bloqueios atmosféricos sejam mais freqüentes, o que deve levar a períodos de tempo mais seco e temperatura acima da média com chuva concentrada mais ao Sul do Estado.
Jornadas mais frias
As jornadas mais frias costumam ocorrer sob influência de ciclones extratropicais intensos no Atlântico Sul e que são responsáveis por impulsionar massas de ar muito gelado para o Estado. Quando o frio está acompanhado de um ciclone potente, é comum os gaúchos terem o vento Minuano, sensação térmica negativa, minimas muito baixas, geada ampla e em alguns casos neve. Ocorre que mesmo no inverno são normais dias com calor em qualquer mês da estação, especialmente durante agosto e setembro.
Transição do outono
A transição de períodos amenos ou quentes para frios pode se dar bruscamente com alto risco de tempo severo na forma de temporais com vento forte e granizo, especialmente se estiver presente um fenômeno conhecido como corrente de jato de baixos níveis, que traz ar quente e vento Norte com forte intensidade antecedendo a chuva e os temporais. Essas correntes de vento quente a cerca de 1500 metros de altitude são comuns horas antes da chegada de frente fria intensa associada a um grande ciclone. Em agosto cresce o risco de granizo e setembro tem uma maior propensão a vendavais fortes. O Rio Grande do Sul tem histórico até de tornados graves no inverno, especialmente na Serra.
O último dia do outono teve temperatura de 5ºC abaixo de zero no Rio Grande do Sul e a primeira mínima negativa de 2017 foi registrada ainda no fim de abril. O outono teve duas ocorrências de neve, a maior em 9 de junho e uma inexpressiva em 19 de junho. Neste ano, a temperatura ficou mais perto do normal no Rio Grande do Sul durante o outono e não repetiu a estação extremamente fria de 2016 que fugiu muito aos padrões históricos. Em 2017, o outono no Estado anotou 5 dias com temperatura negativa. No mesmo período do ano passado foram 24 dias.
Os fenômenos El Niño e La Niña, aquecimento e resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, respectivamente não devem interferir de forma significativa este ano. No decorrer da estação espera-se que prossiga este cenário no Pacífico sem os fenômenos de grande escala, conforme a meteorologista da MetSul Meteorologia Estael Sias.
A chuva no inverno de 2017 deve apresentar grande variabilidade regional sem excessos generalizados como em 2015, ano de Super El Niño. Haverá regiões do Estado que vão terminar o inverno com chuva abaixo da média enquanto outras regiões gaúchas tendem a ter precipitações próximas ou acima da média. Este ano, é provável que bloqueios atmosféricos sejam mais freqüentes, o que deve levar a períodos de tempo mais seco e temperatura acima da média com chuva concentrada mais ao Sul do Estado.
Jornadas mais frias
As jornadas mais frias costumam ocorrer sob influência de ciclones extratropicais intensos no Atlântico Sul e que são responsáveis por impulsionar massas de ar muito gelado para o Estado. Quando o frio está acompanhado de um ciclone potente, é comum os gaúchos terem o vento Minuano, sensação térmica negativa, minimas muito baixas, geada ampla e em alguns casos neve. Ocorre que mesmo no inverno são normais dias com calor em qualquer mês da estação, especialmente durante agosto e setembro.
Transição do outono
A transição de períodos amenos ou quentes para frios pode se dar bruscamente com alto risco de tempo severo na forma de temporais com vento forte e granizo, especialmente se estiver presente um fenômeno conhecido como corrente de jato de baixos níveis, que traz ar quente e vento Norte com forte intensidade antecedendo a chuva e os temporais. Essas correntes de vento quente a cerca de 1500 metros de altitude são comuns horas antes da chegada de frente fria intensa associada a um grande ciclone. Em agosto cresce o risco de granizo e setembro tem uma maior propensão a vendavais fortes. O Rio Grande do Sul tem histórico até de tornados graves no inverno, especialmente na Serra.
O último dia do outono teve temperatura de 5ºC abaixo de zero no Rio Grande do Sul e a primeira mínima negativa de 2017 foi registrada ainda no fim de abril. O outono teve duas ocorrências de neve, a maior em 9 de junho e uma inexpressiva em 19 de junho. Neste ano, a temperatura ficou mais perto do normal no Rio Grande do Sul durante o outono e não repetiu a estação extremamente fria de 2016 que fugiu muito aos padrões históricos. Em 2017, o outono no Estado anotou 5 dias com temperatura negativa. No mesmo período do ano passado foram 24 dias.
Fonte: Correio do Povo
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