Representantes de mais de 65 países participam da Expodireto
Publicado em 14 de março de 2019
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Até essa quarta-feira mais de 65 países estiveram representados nas rodadas de investimentos e de negócios do Pavilhão Internacional da Expodireto. No espaço, compradores, investidores e importadores receberam expositores e vendedores para trocarem ideais, conhecerem produtos, serviços e negociar. Os números serão conhecidos apenas na sexta, entretanto, os primeiros dias foram positivos. “Estamos muito otimistas tendo em vista o número reuniões que estão sendo realizados no pavilhão”, revelou Régis Mendes, que é um dos coordenadores do pavilhão.

Apesar de não receber nenhum país diferente das edições anteriores, as delegações tradicionais na feira tiveram um aumento de integrantes. Entre os mais numerosos estão as comitivas do continente africano, como Nigéria e África do Sul. O ministro conselheiro da embaixada da Etiópia, Anteneh Tariku Feleke, busca na Expodireto experiências para dar condições para que o seu país alcance a excelência na agricultura conquistada pelo Brasil. Para isso, busca em Não-Me-Toque maquinário moderno, sementes, fertilizantes, novos métodos de plantio, formas de prevenir doenças nas lavouras e pesticidas.

Feleke iniciou tratativas para que técnicos da Universidade Federal de Santa Maria treinem etíopes para que eles levem o conhecimento ao país africano. Após concretizada a negociação, um contrato oficial será assinado. Além disso, o representante ficou muito impressionado com o maquinário da Stara e prevê a possibilidade de importação. “Eles têm máquinas que vão da plantação até a colheita e acredito que elas seriam muito úteis nas áreas de plantio”, declarou.

Ayobami Joshua Ojoibukun, gerente da embaixada da Nigéria, levou à feira mais de 25 conterrâneos, que ficaram muito impressionados e cogitam criar um evento nos mesmos moldes da Expodireto. Os nigerianos buscam novas experiências no Brasil. “Uma comitiva veio buscar tomates e sementes e outra quer aprender como colocar a juventude na agricultura”, revelou.
Fonte: Correio do Povo
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